<b>Vivências de gestantes soropositivas em relação à assistência de enfermagem: estudo descritivo</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v12i3.18903

Abstract

RESUMOO objetivo do estudo consistiu em descrever a vivência das gestantes portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a assistência de enfermagem recebida no pré-natal sob a ótica da gestante. Estudo do tipo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa, cujos sujeitos foram oito gestantes portadoras do HIV, atendidas no Hospital Universitário Antônio Pedro em 2008. A coleta de dados ocorreu através de entrevista semiestruturada, na análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin da qual emergiram duas categorias "descortinar é preciso" e "personagem da desgraça do (des) cuidado". Os resultados mostraram que o papel do (a) enfermeiro (a), pela visão das mulheres, não ficou evidenciado durante o pré-natal, porém, no puerpério este papel se confundia com a ação dos demais profissionais da enfermagem e, por vezes, as mulheres se ressentiram de não receber assistência de enfermagem mais especializada. Sugere-se que haja parceria entre o aparelho formador e a instituição de ensino do cenário hospitalar a fim de que se estabeleça protocolo específico para atendimento da gestante soropositiva pela enfermagem. Palavra-chaves:Gestantes. Infecções por HIV. Cuidados de Enfermagem. INTRODUÇÃOO HIV embora esteja, nas últimas décadas, em destaque em todo o mundo, quer por estudiosos e pesquisadores quer pela população em geral, se constituindo assunto sem domínio para muitos profissionais da área de saúde e, em conseqüência do aumento do número de mulheres contaminadas em idade fértil, pode-se afirmar que o número de crianças com o vírus também aumentou. "No Brasil, há em torno de 17 mil gestantes soropositivas para HIV, porém menos de 6 mil destas conhecem seu status sorológico, não recebendo tratamento adequado, razão pela qual se estima que a taxa de cobertura aproximada seja de 33% ." (1:6) Contudo, enquanto ocorre assistência pré-natal, há alguma proteção à exposição pessoal dessa mulher, tendo em vista que as consultas são individuais e envolvem no máximo a própria família. Por ocasião do parto e pós-parto, principalmente em instituições públicas, observa-se ambiente socializado, onde a equipe de profissionais que a assiste não guarda vínculo com ela, pois é outro grupo de profissionais.A enfermagem deveria atuar na atenção pré-natal dessas mulheres de forma receptiva, acolhendo-a e ajudando no controle das alterações biológicas e emocionais em conformidade com a equipe médica, através de ações de educativas que se descortinam a cada trimestre da gestação. Porém, por vezes, não se consegue acompanhar a cliente desde o pré-natal até o pós-natal, tendo em vista que a mesma não retorna à unidade básica de origem por entenderse discriminada por portar HIV.Nesta perspectiva definiu-se como questão norteadora: investigar: Como as gestantes portadoras de HIV vivenciam a gestação e como a enfermagem as assiste durante este período?Justifica-se este estudo devido o acentuado aumento do numero de mulheres com HIV em todo o mundo e no Brasil. Desde o início da

Pregnancy decision making among Thai women living with HIV: a grounded theory study

“…However, despite this support in the ANC some women in this study stated that they still faced negative attitudes from some health care providers and did not want to share their story too much. This 'mixed-picture' is also reflected in the literature -studies still reveal women with HIV describing negative attitudes and poor care in the ANC environment (Viana et al, 2013). Kelly et al (2013) found that the key ANC staff can have significant positive and negative impacts on the experiences of HIV positive pregnant women; empathy and understanding of their unique needs and continuity of care fostered a good experience for example whilst lack of communication, lack of knowledge and experience of HIV care contributed to negative experiences (Gogna et al, 2009).…”

“…Nurses were significantly more prejudiced and less willing to care for women who were HIV positive than those who were not. While Viana et al (2013) found the role of nurses in the patient's view was confused with other nursing professionals and sometimes women resented not receiving more specialised nursing care. This view is supported by the study conducted by Kelly et al (2013) who found that the key positive staff attributes that facilitated a positive patient experience were knowledge and experience, empathy, and understanding of their unique needs and continuity of care.…”

Care in Nursing Care for Pregnant Women With Hiv

“…Care is not summed up in an act, but in attitudes that involve more than a period of attention, zeal and devotion. It represents feelings of concern, responsibility and affective involvement with the other (VIANA et al, 2013).…”