<b>Práticas integrativas e complementares e a interface com a promoção da saúde: revisão integrativa/Integrative and complementary practices and the interface with the health promotion: integrative review<b>

Abstract

As práticas integrativas e complementares (PIC) possuem uma interface com a promoção da saúde, especialmente por estimular uma visão holística e empoderadora sobre o ser humano. Este estudo teve como objetivo identificar as produções sobre as PIC na Atenção Primária e sua interface com a promoção da saúde. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde, Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica, Biblioteca Cochrane e Scientific Electronic Library Online, com a utilização da combinação dos descritores: Complementary Therapies and Health Promotion and Primary Health Care, nos idiomas português, espanhol e inglês, de 2005 a 2014. A análise dos dados seguiu a modalidade temática. Da busca emergiram 25 artigos, sendo incluídos quatro para análise e discussão. Desses, chegou-se a três categorias: Saber popular versus saber científico: implicações na saúde; As PIC e a invisibilidade no campo da promoção da saúde; Formação em saúde: necessidade de pensar os modelos e prioridades de ensino. Concluiu-se que as PIC possuem pouca visibilidade pelos profissionais, no que tange à promoção da saúde, e constituem um modelo incipiente na formação em saúde.

Auriculotherapy and reducing chronic musculoskeletal pain: integrative review

“…They involve natural stimuli that promote disease prevention, health promotion and recovery. In Brazil, these practices were incorporated into Health Care in the 1980s, through the creation of the Unified Health System, in order to promote the inclusion of new health strategies and practices (9) . However, only in 2006, ICPs were made official in Health Care through the National Policy of Integrative and Complementary Practices.…”

Tendências da produção científica brasileira acerca da auriculoterapia

“…As práticas da MTC compreendem diferentes abordagens de estímulos aos mecanismos naturais, as quais contribuem na prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde (Dalmolin & Heidemann, 2017). No Brasil, as práticas complementares foram incorporadas nas instituições de saúde a partir da década de 80 (Cherobin, Oliveira & Brisola, 2016), após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).…”