Los recursos naturales en America Latina y El Caribe: Mas alla de bonanzas y crisis?

O ciclo de alta nos preços das commodities e a economia brasileira: uma análise dos mecanismos externos de transmissão entre 2002 e 2014

“…Dado que as receitas com exportações são resultado das variações da quantidade e dos preços dos produtos exportados, ao se considerar que o progresso técnico do setor de produção de bens primários tende a ser plenamente repassado aos preços finais dos produtos, deste modo, ceteris paribus, o declínio dos preços das commodities tende a reduzir as receitas com exportações do país. Apesar disto, as exportações de recursos naturais poderiam ajudar no processo de industrialização por meio da criação de capacidade de importação de bens intermediários e de capital (Prebisch, 1984;Bielschowsky, 2000;Sinnot;Nash;De la Torre, 2010). baixa elasticidade na oferta e na demanda destes bens se transmitiria para os preços, potencialmente mais voláteis, comprometendo a gestão macroeconômica de países cuja renda em geral, e as rendas do setor público, em particular, são fortemente dependentes de pouco setores.…”

“…Tais movimentos reacenderam o debate em torno da relação entre desenvolvimento e recursos naturais, de um modo geral, e das vantagens e desvantagens da especialização produtiva e comercial externa com esse tipo de viés. A literatura especializada no tema, extensa e controversa, propõe teses distintas sobre as repercussões potenciais desse padrão de especialização: por um lado, argumentos derivados dos modelos clássico e neoclássico de comércio internacional postulam que o crescimento econômico e o bem-estar dos consumidores são potencializados pela especialização e que esta deriva da exploração das distintas dotações de fatores de produção; por outro lado, críticos a tais modelos sugerem que características intrínsecas dos mercados de commodities, no que se refere, principalmente, às dinâmicas de preços, introduz maior volatilidade e menor potencial de crescimento de longo prazo para a renda (Prates, 2007;Sinnot;Nash;De la Torre, 2010;Black, 2015).…”

Brazil: New Developmentalism and the Management of Offshore Oil Wealth

“…This underlies the idea of low value-added and low innovation for the economy as a whole (Sinnott, Nash and Torre 2010). This might not be the case with the Pre-Salt, first, because of its magnitude and second, because of the fact that the offshore is the high-technology segment of the oil industry.…”

“…Third, independent of the recent oil discoveries, a discussion had already begun in Brazil and the other South American countries about the impact of sharp increases in demand for primary export products pushed by China and the presence of high liquidity in the global financial markets, interrupted only briefly by the 2008 Recession (Albrieu, Lopés and Rozenwurcel 2012;Sinnott, Nash and Torre 2010). Other issues that will come up in this paper concern the so-called 'Dutch Disease' and, more generally, the risks of dealing with excessive dollar inflows on the production structure that are already part of Brazil's academic and policy agenda and are related to consistently high export volumes of products like soya, iron and meat, among others.…”

Analysis of the Effect of Biodiesel Energy Policy on Markets, Trade and Food Safety in the International Context for Sustainable Development

“…That is, it tends to remain stable so that the influence on the food market may be representative but not influential on a massive scale. Studies in recent years have analyzed the causes of the crisis in agricultural commodity prices in (Heady & Fan, 2008, Mitchell, 2008, World Bank, 2008, Robles et al, 2009Baffes & Haniotis, 2010, Sinnott et al, 2010, Shaun, 2010. Since many of the cases analyzed are structural in nature, different studies focus on analyzing more or less homogeneous factors, seen as potential causes of that crisis.…”