Nesse ensaio apresentamos pesquisa sobre a gestão das imagens e das memórias políticas no espaço sócio-histórico contemporâneo. Destaca-se no estudo da política da imagem nos campos empíricos, suas características semiológicas sobressalentes. Trata-se de um estudo sobre a colonização do imaginário sociopolítico, através de imagens históricas encenadas em equipamentos culturais, monumentos e espaços sociais urbanos. Analisamos aspectos da montagem do quadro imagético nacional pontuando momentos destacados num largo ciclo de comemorações históricas ativadas desde a Independência em 1822. Nesse trabalho, articulamos os conceitos de máquina de guerra semiótica, batalha das imagens e guerra das imagens sobre a memória política na atualidade. Nesse trajeto operamos a noção de memórias enxertadas na compreensão da lógica das ressurgências imagéticas no espaço sociopolítico.