Literacia em saúde à pessoa idosa: uma revisão integrativa

Abstract

Introdução: A saúde assume uma dimensão intrinsecamente relacionada à funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida, mesmo que tenha doenças, conforme a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) que traz como princípios o empoderamento, processo de intervenção que estimula os sujeitos e coletivos a adquirirem o controle das decisões e das escolhas de modos de vida adequado às suas condições socioeconômica e cultural; a autonomia reportando à identificação de potencialidades e ao desenvolvimento de capacidades, possibilitando escolhas conscientes sobre ações e trajetórias¹. Nesta perspectiva de funcionalidade global, encontram-se as habilidades cognitivas para compreender o que de fato é importante para manutenção da vida, não obstante a necessidade de compreensão das mensagens relacionadas à saúde para prevenção e promoção da saúde, chamando atenção para a literacia em saúde (LS), uma abordagem interdisciplinar envolvendo a educação, delimitada pela convergência dos saberes oriundos, principalmente da Linguística e da Pedagogia, e englobando a Saúde pelos princípios da promoção da saúde, prevenção de doenças e

Cuidado em Saúde Mental no Hospital Geral: Trabalho em Equipe e em Rede

“…A integralidade no cuidado em saúde mental só é possível mediante relação dialógica entre os espaços dentro-fora dos serviços, articulação entre a RAPS e as Redes de Atenção à Saúde, interdisciplinaridade nas práticas de saúde e intersetorialidade (LIMA; GUIMARÃES, 2019;SILVA et al, 2019). Nas entrevistas, entretanto, observou-se que a maioria dos entrevistados afirma não haver comunicação efetiva entre o hospital geral e os demais pontos de atenção da rede, à exemplo do relato a seguir:…”

Características associadas à Literacia em saúde e Literacia Digital em saúde em idosos de uma cidade do interior do Paraná

“…Percebe-se que os idosos são os maiores consumidores de serviços de saúde, todavia seu nível de literacia em saúde é menor quando comparados a outras faixas etárias (Lima et al, 2019), em virtude de declínios físicos e mentais relacionados ao envelhecimento (Hoa et al, 2020). Verifica-se, ainda, que os estudos sobre LS no Brasil ainda são incipientes, contudo observase uma tendência promissora referente à qualidade de vida do indivíduo idoso, com implicações significativas nos resultados da saúde desta população (Silva, Silva & Cruz, 2018).…”