Linear Growth and Nutritional Status of Young Gabonese Sickle Cell Patients, and Associated Factors

Abstract

Background: Stunting and undernutrition mark the nutritional status of the sickle cell patient, but some surveys show trends to overweight in some countries. The primary objective of this study was to compare the growth of children with sickle cell, with non-sickle cell children in Gabon. Methods: It was a prospective case-control study, conducted from April to June 2016 in Libreville and Lambarene in Gabon. Cases were homozygous (SS) sickle cell children aged from 0 to 15 years; controls were normal hemoglobin-AA documented, matched by sex and age. We compared their weight, height, arm and head circumferences measured according to conventional techniques. Results: We compared 118 cases to 118 controls, mean age was 85 ± 7.2 months, and the sex ratio was 1.07. Before 59 months, there was no significant difference in the comparison of the averages of the anthropometric indices except for the z-score of the brachial perimeter for age which was smaller in the cases (-0.85 versus-0.19, P = 0.04). The risk of stunting in cases was greater (odds ratio (OR) = 6.9, 95% confidence interval (CI): 5.4-8.3), the growth retardation increased with age, correlated factors with growth retardation were male gender (relative risk (RR) = 2.04, 95% CI: 1.2-2.7), a mother with no remunerative activity (r = 0.11, P < 0.03), a number of transfusions > 3 (r = 0.2, P = 0.003), and mean hematocrit of 9.6-15.9% (r = 0.4, P < 0.004). There were no obese subjects in cases. Conclusions: Growth retardation of children suffering from sickle cell in Gabon appears and increases with age. Male gender, low socioeconomic conditions and signs of severity or non-controlled disease are correlated with this retardation.

Condições clínicas, nutricionais e sociais de crianças com doença falciforme acompanhadas em um centro de referência: estudo descritivo

“…Em nosso estudo, a frequência de sobrepeso em crianças com doença falciforme foi de 14,2%, proporções maiores do que as encontradas em outros estudos com pessoas com doença falciforme. 13,14 Em São Paulo, um estudo com crianças com DF em acompanhamento de rotina na Universidade Federal de São Paulo foi encontrado 9,2% de prevalência de sobrepeso. 13 Mudanças no perfil nutricional de crianças com DF no Brasil parecem estar de acordo com o processo de transição nutricional do país.…”

“…10 Na revisão de Jesus e colaboradores (2018), 3 observam-se nos estudos mais antigos maiores percentuais de baixo-peso em crianças com doença falciforme, e especialmente em países em desenvolvimento e até mesmo no Brasil, as prevalências foram maiores. 14 O aumento da taxa metabólica basal e a presença de anemia foram descritos como fatores importantes nos déficits de altura e peso em pessoas com doença falciforme, mas é difícil determinar a magnitude da contribuição de fatores intrínsecos. O início precoce do acompanhamento de crianças com DF em unidades de referência, com oferta de recursos terapêuticos como a hidroxiureia 15 e hemotransfusões, pode ser importante aliado na melhoria do estado nutricional.…”