2019
DOI: 10.1590/1678-49442019v25n1p009
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Limites, fissuras, prazer e risco em festas de orgia para homens

Abstract: Resumo Este artigo, resultado de uma pesquisa etnográfica sobre práticas sexuais coletivas entre homens, organizadas em espaços comerciais da cidade do Rio de Janeiro, busca analisar o desejo envolvido na busca de práticas em que a intensidade seja um elemento de destaque. Práticas estas em que o manejamento dos limites, o controle de si e a imersão em êxtases se apresentam como “tensores libidinais” (Perlongher 1987) e maneiras de pensar os chamados “limites da sexualidade” (Gregori 2010). Discuto aqui como e… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2020
2020
2023
2023

Publication Types

Select...
3

Relationship

1
2

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(2 citation statements)
references
References 4 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Isso não significa que não haja fantasias ou "fetiches" em torno do HIV, mesmo com a carga viral indetectável (Barreto, 2019), ou que o consentimento para a realização desses encontros sexuais [sem camisinha] também não seja tensionado (Barreto, 2020) e que não haja fissuras, no sentido de que as práticas podem atingir um nível de "intensidade que não era possível prever ou antecipar", sendo capaz de romper também com o "pacto empreendido com o outro e consigo mesmo" (Díaz--Benítez, 2014). Estamos, portanto, falando de uma região fronteiriça de tensão entre prazer e risco/perigo, ou, como enfatiza Gregori (2010, p. 3), de "limites da sexualidade", entendidos como uma "zona fronteiriça onde habitam norma e transgressão, consentimento e abuso, prazer e dor".…”
Section: -23unclassified
“…Isso não significa que não haja fantasias ou "fetiches" em torno do HIV, mesmo com a carga viral indetectável (Barreto, 2019), ou que o consentimento para a realização desses encontros sexuais [sem camisinha] também não seja tensionado (Barreto, 2020) e que não haja fissuras, no sentido de que as práticas podem atingir um nível de "intensidade que não era possível prever ou antecipar", sendo capaz de romper também com o "pacto empreendido com o outro e consigo mesmo" (Díaz--Benítez, 2014). Estamos, portanto, falando de uma região fronteiriça de tensão entre prazer e risco/perigo, ou, como enfatiza Gregori (2010, p. 3), de "limites da sexualidade", entendidos como uma "zona fronteiriça onde habitam norma e transgressão, consentimento e abuso, prazer e dor".…”
Section: -23unclassified
“…Acadêmica de enfermagem da Universidade Veiga de Almeida (UVA). ansiedade, psicoses e, ainda, tendências suicidas ou ataques de pânico (4) .…”
Section: Myllena Miguel Dos Santos Da Silvaunclassified