Limited yet informative: pathological alterations observed on human skeletal remains from third and second millennia bc collective burials in the United Arab Emirates

Abstract

While syntheses of palaeopathological studies have been undertaken in many parts of the world, until recently little was known about human health in the past in the United Arab Emirates (UAE). Focusing on skeletal pathologies, this paper documents the results of the first synthetic palaeopathologlcal study for this country. The collections of archaeological human skeletal remains come from three sites dating to the third and two sites dating to the second millennia BC and consist predominantly of disarticulated, partially fragmented and often cremated remains. The paper initially discusses potential explanations for the neglected study of human skeletal remains from the UAE. This discussion is followed by an outline of the types of burial practices employed in the past in this region and their effects on preservation. The nature of the collections and the methodology employed in their study are described. Using specific headings, the pathological findings are then documented, followed by a discussion of the results of the skeletal analysis in light of the available archaeological evidence. Finally, it is shown that although limited by preservation, analyses of human skeletal remains provide valuable details about the types of diseases that affected people in the past in the UAE. While less detailed than some palaeopathological syntheses, the results presented in this paper lay the foundations for further work on humans in the past in eastern Arabia.

Lumbar Spine Fracture in a 34,100-year-old Skeleton: The Oldest Known Prehistoric Spine Fracture

“…Cranial injuries resulting from sharp or blunt force and fractures of the long bones are the dominant forms of trauma mentioned in the paleopathological literature (1,2). Only a few spinal fractures have been described in paleopathological studies (1,2,5,7,12,14).…”

“…The paleopathological record of spine fractures ranges from the Neolithic period (7500-4000 yr before the present [BP]) to the medieval period and consists of only a few possible cases worldwide (1,2,5,7,12,14). To date, all such spine fractures seem to belong to relatively recent prehistoric times.…”

Sinais de fogo: análise antropológica de restos ósseos cremados do Neolítico final/Calcolítico do tholos OP2b (Olival da Pega, Reguengos de Monsaraz)

“…Direccionando agora o olhar para os níveis de preservação dos elementos ósseos da amostra constata-se, a priori, que os dados alcançados são similares aos de Blau (2001a), nomeadamente, que a maioria, mais de 60%, exibe grau 3, ou seja, menos de 75% do osso presente. Em certa medida, alguns dos níveis de preservação por tipo de osso, do presente trabalho, poderse-ão justificar recorrendo ao argumento da densidade óssea.…”

“…A localização mais frequente ocorre nas vértebras torácicas inferiores e lombares (Saluja et al, 1986in Roberts e Manchester, 1995, o que se verifica também no presente estudo. Evidências de nódulos de Schmorl foram, de igual modo, assinaladas por Blau (2001a) em material ósseo cremado proveniente de sepulturas colectivas datadas do terceiro milénio; a espessura do diploe em vários fragmentos cranianos, fenómeno igualmente registado por Malgosa e colaboradores (1995) em materiais cremados da Necrópole de "El Poblado" e para os quais os autores também não chegaram a um diagnóstico seguro; um caso de espinha bífida, um problema congénito comum, de acordo com Ortner (2003); e um rádio com lesões atribuíveis a um distúrbio metabólico, não inflamatório, benigno designado por osteocondritis dissecans, o qual se caracteriza pela produção de pequenas áreas de necrose nas diartroses resultante na perda de um segmento de osso subcondral (Aufderheide e Rodríguez-Martín, 1998). Esta patologia foi encontrada por Silva (2002;2003) em diversos ossos, que não o rádio, dos sítios de Paimogo e de Serra da Roupa.…”

“…Igualmente discrepantes são os valores relativos à coloração branca: 70,1% (Blau, 2001b) contra os 16,97% da amostra. Um pouco mais próximos da presente amostra são os 56% encontrados por Idánez (1986in Benito, 2002 nos restos humanos do sepulcro megalítico de Murviedro (Múrcia) ou os 53,5% exibidos pelos elementos ósseos da sepultura I de al-Sufuh (Dubai) datada entre 2400 a 2300 a. C. (Blau, 2001a). Gonçalves (1992) menciona a recolha, por parte dos Leisner, de ossos carbonizados em Antas do Concelho de Reguengos de Monsaraz, nomeadamente, Passo 1, Comenda 2, OP1 e Cebolinhos.…”