2018
DOI: 10.1590/1980-4369e2018027
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Liberdade e Solidariedade: visões sobre o cativeiro em um julgamento afro-baiano do século XVII

Abstract: RESUMO Este artigo consiste em uma leitura do processo inquisitorial de Simão, africano liberto nascido no Congo e residente no Recôncavo Baiano no final do século XVII. Simão foi denunciado ao Santo Ofício de Lisboa em 1685 após ser acusado pelo proprietário André Gomes de Medina e por seus escravos de matar outros cativos com feitiços. Antes de ser remetido à inquisição, foi informalmente julgado na propriedade de André de Medina e condenado como feiticeiro em uma cerimônia judiciária e religiosa de origem a… Show more

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“…No período do sistema colonial, de norte a sul do Brasil, ritos de matrizes africanas eram denominados genericamente de 'calundus' (SOUSA, 2002;MORAIS, 2010;MARCUSSI, 2018). No século 18, no atual município de Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), uma senhora registrada como Luzia Pinta, escravizada africana, fora acusada de praticar "ritual de feitiçaria" em sua casa.…”
Section: Matrizes Africanas Em Belo Horizonteunclassified
“…No período do sistema colonial, de norte a sul do Brasil, ritos de matrizes africanas eram denominados genericamente de 'calundus' (SOUSA, 2002;MORAIS, 2010;MARCUSSI, 2018). No século 18, no atual município de Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), uma senhora registrada como Luzia Pinta, escravizada africana, fora acusada de praticar "ritual de feitiçaria" em sua casa.…”
Section: Matrizes Africanas Em Belo Horizonteunclassified