A pirólise catalítica in situ das microalgas Chlamydomonas reinhardtii e Spirulina platensis foram estudadas usando como catalisador a hidrotalcita e a energia solar como fonte de aquecimento. O objetivo do trabalho foi caracterizar e avaliar o comportamento de cada microalga durante o processo catalítico de termoconversão. Para tal, a caracterização das matérias primas foi realizada segundo diversas técnicas. Adicionalmente, testes de pirólise solar foram realizados usando uma unidade experimental composta por um paraboloide espelhado capaz de concentrar a radiação solar no ponto focal onde o reator estava localizado. Os rendimentos dos de sólido, líquido e gás foram quantificados. Os produtos da pirólise destas duas microalgas foram comparados. A baixa quantidade de biomassa favoreceu a produção de líquido para Chlamydomonas e Spirulina, e a porcentagem intermediária e alta de catalisador resultaram em grandes rendimentos líquidos para ambas as microalgas. As composições químicas das microalgas foram responsáveis pela atuação do catalisador de forma distinta que culminou em produtos com diferentes características.