“…Na modernidade recente (RAMPTON, 2006), marcada pela velocidade e pela fluidez dos fluxos informacionais, subjetivos, corporais e identitários, as redes digitais têm se tornado, dentre outras coisas, lugar privilegiado para a ampliação das possibilidades de participação e de mobilização social de grupos historicamente subalternizados. Como consequência desse relativo processo de democratização (BRAGA, 2010(BRAGA, , 2015, parece ser uma característica dos modos de resistência do tempo presente a crescente apropriação de tecnologias e mídias digitais, por parte de tais grupos, com vistas a denunciar situações de violência e a reivindicar a efetivação de direitos humanos (MAIA, 2018). Assim, tornam-se notórias diferentes formas de engajamento político mediadas pelos recursos semióticos disponíveis nas diferentes plataformas e redes sociais digitais.…”