Letramento escolar em três práticas: perspectivas para a multivocalidade

Da Lentidão Do Progresso À Paciência No Processo: A Aprendizagem E Os Desafios Da Sala De Aula

“…O processo de modernização da educação, acelerado durante a pandemia, trouxe a reflexão de que o "Aprender", não estava voltado apenas para o conteúdo que seria abordado por cada professor de suas respectivas disciplinas, mas as novas ferramentas metodológicas e com a adaptação ao novo mundo educacional digital, para que dessa forma o ano letivo, ocorresse dentro do calendário escolar, que já estava fragmentado. 17,18,19,20,21 Nesta perspectiva, é importante ressaltar que existe diferença conceitual e implementativa, sobre o que é educação à distância e ensino remoto. Na educação a distância, engloba tecnologias implementativas de comunicação, planejamento conteudista, organização estrutural de curso, entre outros elementos gerenciais, a fim de atingir o objetivo proposto; já a educação remota, acontece em tempo real, com interação professor-aluno, no mesmo horário e em salas criadas dentro do ambiente virtual por cada professor, como se fosse um ambiente presencial.…”

“…O Ensinar, torna o professor, um ser ativo direto no processo de construção do conhecimento, através da vivência do dia a dia, a implementação de práticas metodológicas, desde recursos dos mais atuais e modernos ou até mesmo digitais aos recursos tradicionais, como o próprio quadro-giz. 18,19,20 A pandemia da COVID-19, trouxe um momento de reflexão sobre questões metodológicas, processos avaliativos e de materiais, que poderiam ser implementados, de forma ativa durante esse período, e que não negligenciasse o ensino, ensino tão fragilizado e frag-mentado durante todos esses anos. Sendo assim, o vivenciar a pandemia trouxe muita reflexão, não só para professores, alunos, corpo educacional escolar, como para a sociedade como num todo.…”

Tecnologias digitais da informação e comunicação na alfabetização e letramento dos pueri digitales: práticas leitoras na tenra idade

“…Atualmente, há um entendimento de que a alfabetização deixou de ser apenas uma absorção do código escrito, e passou a ser uma atitude processual, que possibilita ao educando o contato com a representação da língua, agregar os valores históricos e culturais trazidos de suas experiências de mundo e a incorporar no seu dia a dia, como importante instrumento nas relações sociais. Desse modo, o termo alfabetização em sentido tradicional, vem sendo substituído por letramento escolar (ROJO, 2001), ampliando a noção de leitura, para além do ato mecânico e passivo, o qual não exigia uma compreensão crítica e participação ativa do leitor.…”

Correlação entre carta-protesto e histórico de letramento do candidato: uma análise de redações do vestibular

“…Tais áreas são denominadas agências de letramento (cf. KLEIMAN, 2001;ROJO, 2001;HAMILTON, 2000e GEE, 2000, as quais ultrapassam a concepção de lugar/ambiente físico, referindo-se a um espaço sociodiscursivo, no qual há eventos de letramento regidos por práticas letradas construídas socialmente pelos sujeitos participantes das agências.…”

“…Os resultados de uma pesquisa realizada por Rojo (2001) indicam que as interações em sala de aula são verdadeiros eventos de letramento, quase todos viabilizados oralmente. Esses resultados evidenciam que: [...] caso tenhamos ou não um texto escrito empírico em sala de aula; caso se trate ou não de leitura ou produção de textos escritos; mesmo caso apenas tenhamos um questionário oral [...] que se desenrole ao longo da aula, sempre se tratarão de eventos de letramento.…”