Diante do vírus da COVID-19 se fizeram necessárias várias medidas preventivas para evitar a contaminação pela doença. A OMS preconiza o uso de EPIs, a higienização das mãos e o isolamento social, visando à minimização do contágio. Para os profissionais de saúde não existe a possibilidade de isolamento, visto que estão na linha de frente contra a COVID-19. Objetivou-se identificar os danos causados nos profissionais de saúde atuantes na linha de frente contra a Pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo teórico reflexivo com abordagem qualitativa, construído com base na leitura crítica de referências nacionais e internacionais, existentes em publicações, acerca dos danos causados nos profissionais de saúde, durante a pandemia da COVID-19. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: BVS e PubMed. Foram selecionados 17 estudos, distribuídos em âmbito nacional (76,47%) e internacional (23,53%). Os resultados obtidos, evidenciaram a enfermagem enquanto categoria profissional que sofreu maior impacto, seguida pela medicina; houve predominância de acometimento em profissionais do sexo feminino, entre 40 - 50 anos, de raça/cor branca; os principais sintomas relacionados à sua jornada de trabalho e exposição ocupacional foram: medo, insegurança, incertezas, desesperanças, ansiedade e depressão. Portanto, a assistência exige a implementação de estratégias voltadas para os profissionais de saúde atuantes na linha de frente.