Les normes d'emploi au défi de l'auto-entreprenariat et des micro-entreprises individuelles

Abstract

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Labour, self-entrepreneurship in Brazil and paradoxes of social freedom

“…The interpenetration of formal and informal economic activity in Brazil has been creative, flexible and diverse. A self-entrepreneur might be formal (registering a business in the National Register of Legal Entities (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ); spend periods in full formality and others in full informality; perform declared and not declared (informal) activities simultaneously; provide invoices occasionally, at the client’s request; or acquire invoices from others to meet such requests in the absence of formal registration (Giraud et al, 2014; Rosenfield et al, 2014; Rosenfield and Almeida, 2014). It is important to point out that Brazil was never entirely a wage-based economy, given the number of people who have always lived in the informal economy, lacking the possibility of a formal job.…”

“…Thus, for Duncan Gallie, employment standards are important above all because they reflect, ‘at least for a given period, the political compromise inherent in a set of cultural practices and cognitive frameworks of social interaction’ (Gallie, 2008: 17). If one takes such a standpoint seriously, these standards are not mainly the result of objective and tangible regulatory practices, but rather of a ‘political compromise’ that one could characterise as a representation that is temporarily dominant, explicitly or implicitly accepted and structures actors’ attitudes and expectations in the labour market (Giraud et al, 2014: 36, translated from the French).…”

O trabalho dos tradutores e tradutoras independentes na França e no Brasil: dimensões e ambivalências da autonomia

“…Emergiu, desse quadro, uma pesquisa comparativa entre França e Brasil sobre o trabalho de tradução, emblemático de um trabalho independente 4 e, portanto, exemplar das evoluções ambivalentes das relações sociais e institucionais do trabalho e emprego que se reproduzem atualmente. Embora o trabalho de tradução tenha se configurado historicamente como um trabalho mais independente que assalariado, sua exemplaridade, nesse caso, tornou-se fecunda quando o autoempreendedorismo, a autogestão de si e da carreira se tornaram um modelo a ser seguido e um valor compartilhado, passando a ser mesmo incentivado através de políticas públicas, diante do quadro de desemprego, precariedade e transitoriedade no universo do trabalho (GIRAUD et al , 2014).…”

“…Também comparamos a situação dos e das profissionais da tradução em dois países que se contrastam: a França e o Brasil. Ambos apresentam uma relação com o trabalho assalariado, com a regulação do trabalho em geral bastante discrepante, e mercados de tradução igualmente contrastantes, o que torna a comparação entre esses dois países particularmente produtiva (GIRAUD et al, 2014).…”

Autoempreendedorismo:forma emergente de inserção social pelo trabalho

“…Disponível em http://www.mds. gov.br/bolsafamilia, consultado em 12 jan. 2014.5 No âmbito deste projeto de pesquisa, foi produzido um artigo sobre a comparação das categorias do autoempreendedor (auto-entrepreneur) na França e do microempreendedor individual no Brasil, e de suas significações na redefinição das normas de emprego nos dois países (Cf Giraud, 2014)…”