Os parques temáticos e aquáticos são estruturas de lazer disseminadas por todos os continentes, configurando-se como importantes espaços turísticos. O Brasil também tem participação nesse sistema e apresenta exemplos caros à análise. Assim sendo, objetivamos apreender lógica espacial de instalação e funcionamento dos referidos no Brasil e a convergir como indutor e, concomitantemente, induzido pelo processo de urbanização e a metropolização do espaço, em tônica basilar de instituição dos lazeres como elemento central na reprodução das cidades e do urbano. Enquanto base de dados, serão utilizados os dados do relatório Global Attractions Attendance da Themed Entertainment Association (TEA). A lógica de localização dos parques foi analisada via cartografia multiescalar, mas, sobretudo, a regional e a metropolitana. A escolha analítica destaca a possível relação entre o urbano e o turístico ao refletir o papel desses parques na constituição de espacialidades semelhantes a complexos turísticos em zonas de expansão urbano-metropolitana.