Leaf Anatomy and Essential Oil Production in Native Species of Lippia

Abstract

This work aimed to perform a comparative study of leaf anatomy, trichome frequency and essential oil production of some Lippia native species of the semi-arid region of Bahia, Brazil. Leaf samples were analyzed with light microscopy and scanning electron microscopy to describe the structure and to quantify the trichome frequency. Six types of glandular trichomes were identified: uni, bi and tetracellular, as well as three types of tectorial trichomes. L. bromleyana presents an ornamented epidermis and no tectorial trichomes on the abaxial surface. L. thymoides has glandular trichomes with irregular contours on both leaf faces, with a higher frequency of tectorial trichomes on the adaxial surface and peltate glandular trichomes on the abaxial surface. L. insignis and L. lasiocalycina are anatomically similar, and present a higher tector trichome frequency on the abaxial surface compared to the others species. L. thymoides and L. insignis are distinguished by the essential oil production.

Atividade antimicrobiana dos extratos metanólicos de diferentes espécies do gênero Lippia

“…O uso de produtos naturais tem se tornado uma alternativa importante para o tratamento de diversas doenças, por apresentarem compostos e moléculas bioativas, provenientes principalmente do seu metabolismo secundário, que possuem atividade antimicrobiana, analgésica, antifúngica e imunomoduladora (Juiz, Alves & Barros, 2010;Palaska, Papathanasiou & Theoharides, 2013). Neste cenário, espécies do gênero Lippia (Verbenaceae), de ocorrência do Brasil, particularmente do Nordeste, se constituem em uma importante fonte de classes e compostos químicos que apresentam propriedades medicinais, como terpenos, timol, carvacrol, linalol, limoneno e óxido de piperitenona, podendo ter efeitos positivos em diversas doenças (Hirota et al, 2010;Juiz et al, 2015;Oliveira et al, 2018;Rozza et al, 2011).…”

“…Esta variedade possui ação antibacteriana, antiespasmódica, anti-inflamatória e antioxidante, decorrente dos seus constituintes fenólicos e não-fenólicos (Botelho et al, 2007;Okhale, Nwanosike, Fatokun & Kunle, 2016;Oliveira, Leitão, Fernandes & Leitão, 2014;Sarrazin et al, 2015). Embora seja uma das espécies de Lippia mais estudadas (Botelho et al, 2008(Botelho et al, , 2016Oliveira, Oliveira, Carneiro, Silva & Costa, 2018), o conhecimento sobre as propriedades biológicas dos seus compostos ainda não está sedimentado e, portanto, ainda possui um grande potencial biotecnológico a ser explorado.…”