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nando o enfrentamento e busca de solução aos problemas urbanos um desafio compartilhado. Em Curitiba também, o novo repertório da violência implica uma dupla face: objetiva e subjetiva. As ocorrências, expressas em frios dados estatísticos ou expostas na mídia, devem ser entendidas em sua subjetividade. Mas, ao trazer esta representação subjetiva para o plano da objetividade, há que se reconhecerem os tratamentos políticos, públicos, que são dados aos problemas. É tarefa do poder constituído na sociedade sair da perplexidade e buscar soluções integradas, complexas. É o que tem feito o poder público e a sociedade civil em Curitiba. Sobre a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências HojeAbout the National Health Policy for Reducing Accidents and Violence Nowadays Maria Luiza Carvalho de Lima 4A aprovação da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências (PNRMAV) pela Portaria nº 737/GM, de 16 de maio de 2001, inclui decisivamente a importância e o papel do setor saúde no enfretamento dos acidentes e violências no país, mediante o desenvolvimento de um conjunto de ações articuladas e sistematizadas, em conformidade com diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas.A PNRMAV, ao incorporar os dois temas, acidentes e violências, como problemas de saúde pú-blica, o faz ancorada no conceito ampliado de saú-de que, segundo a Constituição Federal e a Legislação dela decorrente, abrange não só as questões médicas e biomédicas, mas também as relativas aos estilos de vida e ao conjunto de condicionantes sociais, históricos e ambientais, nos quais a sociedade brasileira vive, trabalha, se relaciona e projeta seu futuro.Nessa perspectiva, ampliam-se as responsabilidades e compromissos com os outros setores e com a sociedade civil -na construção da cidadania e da qualidade de vida da população. Por outro lado, define-se o papel específico do setor saúde e os instrumentos que lhe são próprios para atuação: as estratégias de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos, bem como a melhor adequação das ações relativas à assistência, à recuperação e reabilitação.A pesquisa que deu origem a esse artigo foi também uma estratégia de acompanhar como as cinco capitais mais violentas do país vêm estruturando a rede de atenção às vítimas de acidentes e violências após a instituição da PNRMAV em 2001, ou seja, quais os avanços e limites para a sua realização nesses municípios.Ao assumir as diretrizes da PNRMAV como eixos orientadores para a realização do diagnósti-co situacional e ao comparar com o quadro de morbimortalidade por acidentes e violências em cada um desses municípios, foi possível analisar a adequação das diretrizes à situação epidemiológi-ca local.A metodologia preconizada pela coordenação da pesquisa ao utilizar a abordagem quanti-qualitativa seguindo os princípios da triangulaçao de métodos possibilitou identificar o quanto se necessita avançar em termos de informações por parte dos profissionais de saúde que gerenciam a rede de saúde do SUS.As autor...
nando o enfrentamento e busca de solução aos problemas urbanos um desafio compartilhado. Em Curitiba também, o novo repertório da violência implica uma dupla face: objetiva e subjetiva. As ocorrências, expressas em frios dados estatísticos ou expostas na mídia, devem ser entendidas em sua subjetividade. Mas, ao trazer esta representação subjetiva para o plano da objetividade, há que se reconhecerem os tratamentos políticos, públicos, que são dados aos problemas. É tarefa do poder constituído na sociedade sair da perplexidade e buscar soluções integradas, complexas. É o que tem feito o poder público e a sociedade civil em Curitiba. Sobre a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências HojeAbout the National Health Policy for Reducing Accidents and Violence Nowadays Maria Luiza Carvalho de Lima 4A aprovação da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências (PNRMAV) pela Portaria nº 737/GM, de 16 de maio de 2001, inclui decisivamente a importância e o papel do setor saúde no enfretamento dos acidentes e violências no país, mediante o desenvolvimento de um conjunto de ações articuladas e sistematizadas, em conformidade com diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas.A PNRMAV, ao incorporar os dois temas, acidentes e violências, como problemas de saúde pú-blica, o faz ancorada no conceito ampliado de saú-de que, segundo a Constituição Federal e a Legislação dela decorrente, abrange não só as questões médicas e biomédicas, mas também as relativas aos estilos de vida e ao conjunto de condicionantes sociais, históricos e ambientais, nos quais a sociedade brasileira vive, trabalha, se relaciona e projeta seu futuro.Nessa perspectiva, ampliam-se as responsabilidades e compromissos com os outros setores e com a sociedade civil -na construção da cidadania e da qualidade de vida da população. Por outro lado, define-se o papel específico do setor saúde e os instrumentos que lhe são próprios para atuação: as estratégias de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos, bem como a melhor adequação das ações relativas à assistência, à recuperação e reabilitação.A pesquisa que deu origem a esse artigo foi também uma estratégia de acompanhar como as cinco capitais mais violentas do país vêm estruturando a rede de atenção às vítimas de acidentes e violências após a instituição da PNRMAV em 2001, ou seja, quais os avanços e limites para a sua realização nesses municípios.Ao assumir as diretrizes da PNRMAV como eixos orientadores para a realização do diagnósti-co situacional e ao comparar com o quadro de morbimortalidade por acidentes e violências em cada um desses municípios, foi possível analisar a adequação das diretrizes à situação epidemiológi-ca local.A metodologia preconizada pela coordenação da pesquisa ao utilizar a abordagem quanti-qualitativa seguindo os princípios da triangulaçao de métodos possibilitou identificar o quanto se necessita avançar em termos de informações por parte dos profissionais de saúde que gerenciam a rede de saúde do SUS.As autor...
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