2007
DOI: 10.1590/s0101-47142007000100006
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Le musée français: guerras napoleônicas, coleções artísticas e o longínquo destino de um livro

Abstract: O artigo trata de Le musée français, livro que fez parte da coleção da biblioteca da Academia Imperial das Belas Artes, no RiodeJaneiro. Como catálogo do Museu Napoleão, é testemunho do processo de reordenamento, resultante das guerras napoleônicas, do universo das artes na Europa e do projeto de fazer de Paris a legítima herdeira de Atenas e Roma, como centro de uma nova idéia de república das artes. Processo esse que foi objeto de disputa, em que se destacaram Quatremère de Quincy eJoachim Lebreton, e foi um… Show more

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“…A perspectiva pela qual as obras e paisagens egípcias foram desenhadas também acabou sendo eternizada, tornando o ângulo tomado pelos savants o "jeito certo" de olhar cada monumento 29 . Denon, o responsável por essa vultosa obra, também foi o primeiro diretor do Museu do Louvre (à época, Museu Napoleão) durante os anos de 1802 a 1814, dando vazão ao projeto decorativo do espaço para abrigar a coleção de obras provenientes do Egito, especialmente composta de artefatos arqueológicos pilhados na Campanha de Napoleão 30 .…”
Section: A Ciência Do Orientalismo: Disciplinas Profissionais E Instituiçõesunclassified
“…A perspectiva pela qual as obras e paisagens egípcias foram desenhadas também acabou sendo eternizada, tornando o ângulo tomado pelos savants o "jeito certo" de olhar cada monumento 29 . Denon, o responsável por essa vultosa obra, também foi o primeiro diretor do Museu do Louvre (à época, Museu Napoleão) durante os anos de 1802 a 1814, dando vazão ao projeto decorativo do espaço para abrigar a coleção de obras provenientes do Egito, especialmente composta de artefatos arqueológicos pilhados na Campanha de Napoleão 30 .…”
Section: A Ciência Do Orientalismo: Disciplinas Profissionais E Instituiçõesunclassified
“…Isso se dá em um universo internacional com intensa circulação de agentes, obras, livros e documentos, no qual o diplomata com formação ou apurado faro artístico cumpre um papel fundamental. Após a onda das pilhagens nas guerras napoleônicas e do intenso tráfico de objetos artísticos que marcaram a passagem do século XVIII para o XIX (Gomes Júnior, 2007), fundamentais na constituição das instituições museológicas modernas, o interesse pela paisagem não foi menos importante. Se aquela primeira onda correspondeu ao auge da cultura neoclássica, que encheu de tesouros o Louvre e o Museu Britâ-nico, essa segunda onda, centrada na produção e na Este artigo analisa a pintura de paisagem em perspectiva avessa ao seu isolamento na redoma da história da arte.…”
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