A Deus, pela presença constante em minha vida, direcionando minhas escolhas da melhor forma e me dando forças para realizar os meus objetivos. Aos meus pais, Vera e Geraldo, por todo ensinamento, amor, apoio e esforço durante toda minha vida. Vocês são a minha base. Ao meu irmão Sheider, por todo o cuidado que sempre teve como irmão mais velho. Ao meu namorado Mohamad, por cada palavra de conforto, pela paciência, ajuda e incentivo nesta caminhada. A todas as minhas amigas por serem fonte de conforto, especialmente à Paula, por ser minha amiga de todas as horas e que muito me ajudou durante esta jornada. Por todas as conversas de apoio e incentivo. À minha orientadora, profa. Cibele Aparecida Crispim, pela receptividade no grupo, todos os ensinamentos, pela paciência, incentivo e dedicação com seus alunos e com a pesquisa. Aos membros do grupo Ceinutri pelo acolhimento e compartilhamento de conhecimento, especialmente à Catarina, que participou de todo o processo do mestrado de forma ativa, sempre me ajudando, incentivando e compartilhando seus conhecimentos. A todos do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, por todo o suporte e oportunidades proporcionadas. Aos participantes, sem os quais não seria possível realizar esse estudo. À FAPEMIG, CNPq e CAPES pelo apoio financeiro. RESUMO Introdução: O trabalho em turnos tem sido associado com doenças nutricionais e metabólicas, sendo que a qualidade, a quantidade e o horário da alimentação são considerados fatores importantes associados ao desenvolvimento de doenças crônicas e ganho de peso em trabalhadores em turnos. No entanto, o impacto da alimentação noturna na resposta metabólica dos trabalhadores em turnos é pouco explorado na literatura. Objetivo: Avaliar o efeito agudo de uma refeição hiperproteica em comparação com uma refeição normoproteica servidas à noite na resposta metabólica pós-prandial de trabalhadores noturnos no dia seguinte. Material e métodos: Foi realizado um ensaio clínico crossover com 14 trabalhadores noturnos do sexo masculino. Os participantes foram acompanhados por 7 dias antes de cada noite de intervenção em relação ao consumo alimentar e padrão de sono. Posteriormente, os participantes foram submetidos a duas condições dietéticas isocalóricas diferentes às 01:00h do turno noturno, com um intervalo de 6 dias entre elas: refeição hiperproteica (HP), composta por 45% de carboidratos, 35% de proteínas e 20% de gorduras; e refeição normoproteica (NP), composta por 65% de carboidratos, 15% de proteínas e 20% de gorduras. Os níveis de glicose capilar pósprandial foram determinados imediatamente antes da ingestão da refeição teste (tempo 0) e 30, 60, 90 e 120 minutos após o término da refeição. No final do turno de trabalho (06:30h) os participantes receberam um café da manhã padrão e os níveis de glicose, insulina e triglicerídeos pós-prandias foram determinados imediatamente antes (tempo 0) e depois a cada 30 minutos por 2h (30, 60, 90, 120 minutos). A avaliação do modelo homeostático para resistência à insulina (HOMA-IR) foi calculada...