“…Efetivamente, uma elaboração cognitiva limitada da morte não parece impedir a sua perceção, mesmo quando não há qualquer explicação do ambiente: por um lado, as crianças notam as emoções das pessoas à sua volta, absorvendo a sua preocupação e ansiedade; por outro lado, as próprias crianças sentem a perda que a morte implica. 21 Paralelamente, embora em número reduzido, a existência de algumas respostas confusas, ou a ausência de resposta, sustenta a ideia de que, tal como outros domínios do desenvolvimento da criança, também o desenvolvimento emocional segue uma sequência previsível, mas não é inteiramente invariante, pelo que, em cada caso, deve ser feita uma avaliação individualizada. 23 Assim, a resposta de cada criança é única, dependendo do seu temperamento, ambiente, experiências prévias e nível de desenvolvimento psicológico.…”