“…Em 2011, entre os jovens de 18 a 29 anos de idade do quintil mais pobre de renda, 11,5% acessaram o ensino superior, enquanto 88,5% não acessaram. Em relação ao quintil mais rico, essas proporções são 64,6% e 35,4%, respectivamente (PICANÇO, 2015). Apesar de modelos baseados em variáveis 2 explicar, em certa medida, os destinos individuais típicos, as pesquisas que abordam as "trajetórias improváveis" (LAHIRE, 1997) evidenciam que as possibilidades de seguir certas trajetórias dependem de condições que esses modelos não conseguem identificar.…”