“…Reduzindo a participação social no SUS apenas a arenas de negociação formais, ignoram-se as inúmeras possibilidades de cidadania e democracia exercidas em inúmeros espaços não institucionais, entre eles, as redes sociais nas mídias digitais, onde qualquer cidadão interessado é um ator político. FILHO, 2018), articulado com a ascensão de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil, a participação social nas políticas públicas vem sofrendo retrocessos e constrangimentos, especialmente com a edição do Decreto n. 9.759, que extinguiu conselhos, comitês, comissões, grupos, juntas, equipes, mesas, fóruns, salas e outros colegiados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional (BRASIL, 2019b), verificando-se a criação de comitês técnicos nos moldes anteriores à Constituição Federal, cuja composição não prevê integrantes da sociedade civil.…”