Existem muitos fatores que influenciam na reabilitação funcional, como o envolvimento do paciente e a atuação ativa do fisioterapeuta. No entanto, dificuldades de acesso à terapia têm levado a iniciativas de telerreabilitação, ou seja, sessões de reabilitação através de tecnologias de comunicação. Essa abordagem limita a participação do terapeuta e os exercícios podem se tornar repetitivos e desinteressantes, prejudicando o envolvimento e a motivação do paciente. Por esse motivo, este trabalho visa avaliar se um exergame construído a partir de uma arquitetura distribuída é eficaz para as sessões de telerreabilitação envolvendo o aparelho cicloergômetro. Foi construído um protótipo do exergame, avaliado por 16 fisioterapeutas do Hospital das Clínicas da UFG e testado com 12 voluntários. A avaliação dos especialistas mostrou que 88,8% deles consideram o exergame adequado para as sessões de telerreabilitação. Já a avaliação dos voluntários mostrou que 75% deles classificaram a experiência como “muito satisfatória” e 25% como “satisfatória”. Portanto, os resultados suportam a hipótese de que o exergame é eficaz e satisfatório para as sessões de telerreabilitação. São contribuições desta pesquisa o desenvolvimento e a aplicação de diversos conceitos na construção do protótipo, bem como uma Revisão Sistemática da Literatura realizada e ainda as conclusões advindas da avaliação.