“…Entre os vários estudos inspirados por esse anseio de democratização estão os que abordaram o uso exces sivo da força, o desrespeito aos direitos civis dos sujeitos pobres e negros, a cultura e a investigação policiais, a cor rupção e os problemas de legitimidade e prestação de con tas das polícias (Adorno, 1998;Barreira, 2004;Borges, 2003;Cano e Massini, 1997;Costa e Lima, 2014;Lima e Bueno, 2015;Oliveira, Oliveira e Adorno, 2019;Paes Machado e Noronha, 2002;Paixão e Beato Filho, 1997;Porto, 2013;Santos, 2004;Sapori, Lopes, Zanetic e Soares, 2018;Soares, 2003). Por outro lado, foram poucos os estudos que analisaram a participação de atores não estatais na promoção da segurança e/ou problematizaram os nexos, as combina ções, misturas e influências mútuas entre atores estatais e não estatais dentro da realidade brasileira (Huggins, 2010;Lopes, 2018;2021;Muniz e PaesMachado, 2010;Oliveira e Paes Machado, 2021;PaesMachado e Nascimento, 2016;Zanetic, 2012).…”