‘It’s the sense of responsibility that keeps you going’: stories and experiences of participation from rural community health workers in Guatemala

Abstract

BackgroundIn 1978, the Alma-Ata declaration on primary health care (PHC) recognized that the world’s health issues required more than just hospital-based and physician-centered policies. The declaration called for a paradigm change that would allow governments to provide essential care to their population in a universally acceptable manner. The figure of the community health worker (CHW) remains a central feature of participation within the PHC approach, and being a CHW is still considered to be an important way of participation within the health system.MethodsThis study explores how the values and personal motivation of community health workers influences their experience with this primary health care strategy in in the municipality of Palencia, Guatemala. To do this, we used an ethnographic approach and collected data in January-March of 2009 and 2010 by using participant observation and in-depth interviews.ResultsWe found that the CHWs in the municipality had a close working relationship with the mobile health team and with the community, and that their positions allowed them to develop leadership and teamwork skills that may prove useful in other community participation processes. The CHWs are motivated in their work and volunteerism is a key value in Palencia, but there is a lack of infrastructure and growth opportunities.ConclusionAttention should be paid to keeping the high levels of commitment and integration within the health team as well as keeping up supervision and economic funds for the program.

Care-seeking patterns for common pediatric illnesses: A mixed methods study in rural Guatemala

“…A previous ethnographic survey of CHW in Guatemala highlighted the commitment and dedication of the CHW to their communities but also expressed the need for a more formal supervision and capacity-building. 38 However, supporting CHW is not sufficient to address the healthcare needs of these rural populations, as appropriate referrals are required for children who are at risk. The barriers to seeking care at a facility must be addressed in order to ensure universal access to health care in Guatemala.…”

Agentes Comunitários De Saúde Na Atenção Primária No Brasil: Multiplicidade De Atividades E Fragilização Da Formação

“…O ACS também exerce a função de elo, como verificado na Guatemala e no nordeste da África (Ruano et al, 2012;Odendaal e Lewin, 2014). Sua vinculação à equipe coloca-o como mediador entre a comunidade e o serviço de saúde, agente social para a organização e a transformação das condições comunitárias.…”

“…Tal proximidade contribui para a articulação e o fortalecimento de relações entre pessoas de um território e sistemas de cuidado (Silva e Dalmaso, 2002;Guanaes-Lorenzi e Pinheiro, 2016). Na Guatemala, ações de cuidado e promoção em saúde também acontecem, com destaque para a posição de liderança comunitária, pois os ACSs garan- tem o desenvolvimento das comunidades (Ruano et al, 2012). Constatam-se características especiais do ACS: promover saúde junto às famílias, devido à sua capacidade comunicativa (Brasil, 2010), e resolver situações-problema que afetam a qualidade de vida das pessoas (Brasil, 2009b).…”

“…Essa nova proposta substitui a formação rápida e abreviada, em serviço, sem exigência de escolaridade ou carga horária definida, pois bastavam-lhe leitura e escrita (Morosini, 2010). Na Guatemala, não há uma formação específica para o ACS, o que garantiria melhor oferta de trabalho (Ruano, 2012). Também no sul da África Central não ocorre treinamento adequado (Smith et al, 2014 saúde que se sustentam na atuação do ACS deflagram contradições ao reduzir sua qualificação e ter expectativas em suas atividades (Fonseca, Morosini e Mendonça, 2013).…”

“…Quanto à remuneração, no nordeste da África (Odendaal e Lewin, 2014) e na Guatemala (Ruano et al, 2012) eles não são remunerados e atuam voluntariamente; na Cidade do Cabo e no sul da África Central, atuam sem remuneração adequada, pois os valores recebidos não condizem com o trabalho exercido; ocorre uma desvalorização entre o que se realiza e o que se recebe (Sips et al, 2014;Smith et al, 2014). No Brasil, a inserção do ACS nas equipes de ESF acontece por meio de contratações terceirizadas, precarizando seus vínculos empregatícios com baixos salários.…”