Is specialized ophthalmologic evaluation necessary after orbital fractures? A prospective 64-case study

Marano, Renato; Lino, Petterson Rayken Silva; Zanetti, Fernando Roberte; Tincani, Álfio José; Oliveira, Laisa de

doi:10.1007/s10006-019-00775-0

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“…Visto isso, é válido enfatizar a necessidade de uma abordagem individual para cada paciente com fratura orbitária. O intuito da intervenção cirúrgica é a reconstrução anatômica da órbita, com acessos adequados e materiais reconstrutivos; enquanto que o objetivo do tratamento conservador é, caso seja indicado, observar sinais/sintomas como fatores predictivos para a evolução do paciente sem nenhuma sequela estética/funcional, evitando uma abordagem um pouco mais invasiva (Marano, et al, 2019;Oliveira, Câmara & Coelho, 2019).…”

Section: Resultsunclassified

“…Portanto, se faz necessário uma equipe multidisciplinar com um planejamento terapêutico sequenciado. Nesse sentido, as especialidades do planejamento variam entre a cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, oftalmologia, otorrinolaringologia e neurocirurgia, a depender da complexidade do caso (Lozada, Cleveland & Smith, 2019;Marano, et al, 2019;Scolozzi, Jacquier & Courvoisier, 2017).…”

Section: Introductionunclassified

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Avaliação das repercussões clínicas após alterações no volume orbitário pós trauma: uma revisão sistematizada

Batista

Frazão

Araujo

et al. 2020

RSD

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Introdução: o trauma em face é uma situação prevalente nos hospitais com serviços de Urgência e Emergência. A cavidade orbitária é geralmente afetada em fraturas, envolvendo ossos, tecidos moles e neurovasculares, com incidência de mais de 40% dos traumas maxilofaciais. Objetivo: analisar os traumas orbitários e suas repercussões clínicas, levando em consideração etiologia e possíveis complicações. Metodologia: o estudo foi composto por uma revisão integrativa, com artigos científicos originais e de revisão indexados na base de dados PubMed/Medline, publicados no período dos últimos cinco anos. A partir dos critérios de inclusão, os artigos passaram por criteriosa filtragem e posterior escolha, de acordo com ênfase nas informações desejadas. Resultados e Discussão: os traumas orbitários necessitam de exame clínico minucioso e rápido diagnóstico. Assim, pode-se observar que a diplopia, equimose periorbital e enoftalmo são os achados clínicos mais prevalentes nos estudos, sendo acarretados por diversos fatores etiológicos. Logo, avaliações oftalmológicas devem ser realizadas para que se analisem as condições visuais do paciente, permitindo uma abordagem mais coerente com prognóstico melhor para o paciente. Além disso, o volume orbitário varia de acordo com a etiologia e os padrões de fratura, podendo desencadear complicações devido à estreita relação com o globo ocular. Considerações finais: Denota-se que as repercussões encontradas influenciam diretamente na eficácia do diagnóstico, na previsibilidade de complicações e no plano de tratamento. Sendo assim, é imprescindível para o cirurgião saber avaliar e interpretar corretamente os achados clínicos após fraturas orbitárias.

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Section: Resultsunclassified

Section: Introductionunclassified

Avaliação das repercussões clínicas após alterações no volume orbitário pós trauma: uma revisão sistematizada

Batista

Frazão

Araujo

et al. 2020

RSD

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“…O manejo das fraturas orbitais requer bastante cautela e um planejamento multidisciplinar entre as equipes de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, oftalmologia e neurocirurgia. Contudo, a seleção do tratamento seja ele conservador ou cirúrgico, para correção de deformidades, deve levar em consideração características clínicas e radiográficas, as quais devem ser confrontadas, subsidiando uma conduta adequada (Marano et al, 2019).…”

Section: Introductionunclassified

Correlação entre o aumento do volume orbitário pós trauma em face e as repercussões clínicas

Neves

Silva

Brito

et al. 2021

RSD

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As fraturas orbitárias transcorrem com considerável frequência e quando há o envolvimento das suas paredes, geralmente observam-se mudanças no volume orbitário, que resultam em diversas alterações clínicas. Objetiva-se por meio desse estudo, correlacionar o aumento do volume orbitário, pós-trauma em face, com as alterações clínicas observadas, enfatizando a influência dessas variáveis na tomada de decisão sobre a intervenção terapêutica mais adequada. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados online, por meio dos descritores: Órbita, Fraturas Ósseas, Tomografia e Cirurgia Maxilofacial, contemplando artigos completos de pesquisa, revisão, e ainda, relatos de caso, publicados nos últimos 5 anos (2015-2020), nos idiomas inglês, português e espanhol. Por meio do estudo, tornou-se claro que as fraturas orbitais representam 40% de todas as fraturas faciais, podendo esse percentual aumentar quando há o envolvimento de outros ossos articulados. Evidenciou-se a existência de uma correlação positiva entre o aumento de volume orbitário e a ocorrência de algumas alterações clínicas. Com relação a escolha do tratamento apropriado para a correção das deformidades, compreendeu-se que características clínicas e radiográficas devem ser observadas, sendo a diplopia, distopia, enoftalmia, exolftalmia, oftalmoplegia e lesão nervosa as principais alterações clínicas. Dessa maneira, conclui-se que o aumento volumétrico influencia diretamente as repercussões clínicas pós-traumas em face, devendo ser considerado no processo decisões terapêuticas, que podem ser cirúrgicas ou conservadoras.

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“…Binocular diplopia is one of the most common problems arising as a result of orbital floor blowout fractures (OFBF) and, at the same time, an important criterion in deciding whether to treat the patient conservatively or surgically [ 1 , 2 ]. It is, however, necessary to note that binocular diplopia is just one manifestation of the ocular motility disorder (OMD) that can arise as a result of herniation of soft orbital tissues in the defect and that such herniation is, in principle, the cause for referring patients for surgical solution [ 3 , 4 , 5 ].…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

“…The most widely used method of diagnosing binocular diplopia is a simple test where the surgeon moves an object (often a pencil or a finger; hence, hereinafter, we will call this method a “finger test”) in front of the patient’s eyes. A full orthoptic examination represents an alternative to this method that is capable, thanks to its complexity, of detecting a wider range of OMDs and of its objective quantification [ 2 , 3 , 6 , 7 , 8 ]; it is, however, not widely used [ 4 ]. Surprisingly, even after an extensive search, we have found no valid head-to-head evaluation of these two methods in the literature and for this reason, we have decided to perform this study on the differences in the performance of these two methods in diagnosing binocular diplopia resulting from OFBF.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Detecting Binocular Diplopia in Orbital Floor Blowout Fractures: Superiority of the Orthoptic Approach

et al. 2021

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Background and Objectives: In patients with orbital floor blowout fracture (OFBF), accurate diagnosis of ocular motility disorder is important for decisions about conservative or surgical therapy. However, the accuracy of the traditional test for detecting binocular diplopia/ocular motility disorder using a moving pencil or finger (hereinafter, “finger test”) has been generally accepted as correct and has not been subject to scrutiny so far. Hence, its accuracy relative to full orthoptic examination is unknown. Materials and Methods: In this paper, the results of the “finger test” were compared with those derived from a complex examination by orthoptic tests (considered “true” value in patients with OFBF). Results: “Finger test” detected ocular motility disorder in 23% of patients while the full orthoptic examination proved much more efficient, detecting ocular motility disorder in 65% of patients. Lancaster screen test and test with color filters were the most important tests in the battery of the orthoptic tests, capable of identifying 97.7% and 95.3% of patients with ocular motility disorder, respectively. Still, none of the tests were able to correctly detect all patients with ocular motility disorder in itself. Conclusions: As the presence of ocular motility disorder/binocular diplopia is an important indication criterion for the surgical solution of the orbital floor blowout fracture, we conclude that a complex orthoptic evaluation should be always performed in these patients.

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Is specialized ophthalmologic evaluation necessary after orbital fractures? A prospective 64-case study

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Avaliação das repercussões clínicas após alterações no volume orbitário pós trauma: uma revisão sistematizada

Avaliação das repercussões clínicas após alterações no volume orbitário pós trauma: uma revisão sistematizada

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Detecting Binocular Diplopia in Orbital Floor Blowout Fractures: Superiority of the Orthoptic Approach

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