Inventário da família Orchidaceae na Amazônia Brasileira: parte I

Abstract

RESUMO -(Inventário da família Orchidaceae na Amazônia Brasileira. Parte I) São apresentados os resultados parciais de um levantamento sistematizado da família Orchidaceae na Amazônia brasileira. O objetivo do trabalho é conhecer a diversidade específica e aspectos da biologia, biogeografia e ecologia desta família. Foi registrado, até o momento, um total de 378 espécies distribuídas entre 99 gêneros. Destas, algumas são espécies novas para a ciência, cuja a descrição foi feita com base em material tipo coletado pelos autores. Outras são novas citações para a flora brasileira.Palavras-chave: Orquídeas, biodiversidade, Biogeografia.ABSTRACT -(Preliminary results of an inventory of the Orchidaceae family in the Brazilian Amazon) A total of 378 species of 99 genera were registered, some of these species are new to science while and others are new records for the Brazilian flora.Key Words: Orchid, biodiversity, Biogeography. IntroduçãoO interesse por orquídeas tropicais iniciou-se no século XIX e tem sido destacado na literatura tanto do ponto de vista hortícola como do ponto de vista científico. Embora diversas pessoas tenham se dedicado à coleta e estudo das orquídeas brasileiras, o conhecimento de sua flora ainda é muito incipiente, principalmente em regiões pouco desenvolvidas e mal conhecidas quanto aos seus recursos naturais.

Floristic composition and community structure of epiphytic angiosperms in a terra firme forest in central Amazonia

“…However, despite not having the highest species richness in the present study, Orchidacae showed the most generic diversity. This low species richness may be related to the fact that, in the Amazon, orchids are more common along river banks, in seasonally flooded whitewater forests (várzea), in the seasonally blackwater-flooded forests (igapó) and, mainly, in low whitesand forests (campinas) (Silva et al 1995), whereas in terra firme forests the lowest number of Orchidaceae species occur. The Cyclanthaceae species stood out in this study for their abundance and frequency.…”

“…In the Amazon biome lack of information is even greater, although in the extra-Brazilian Amazon stand out studies by Baslev et al (1998), , Nieder et al (2000), Nieder et al (2000), SchmitNeuerburg (2002), Vasco (2002), Arévalo & Betáncur (2004), Kreft et al (2004) and Benavides et al (2005;. In the Brazilian Amazon we can cite studies by Silva et al (1995), Ribeiro et al (1999), Sousa & Wanderley (2007), Pos & Sleegers (2010), Medeiros & Jardim (2011) and Quaresma & Jardim (2012).…”

Oncidiinae (Orchidaceae) on the great curve of the Xingu River, Pará state, Brazil

“…In Brazil, it was recorded in Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, and Santa Catarina (Pabst and Dungs, 1977;Silva et al, 1995;Barros et al, 2014). In Pará, the species was registered in the Serra dos Carajás (Silveira et al, 1995), Serra das Andorinhas (von Atzingen et al, 1996) and in the present study area, where it was collected in secondary vegetation, blooming between February and May.…”

“…Although endemic to Brazil, Lockhartia lunifera presents a widespread distribution, occurring in Amapá, Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, and Santa Catarina (Pabst and Dungs, 1977;Silva et al, 1995;Barros et al, 2014;Govaerts et al, 2014). In Pará, it is known from Serra dos Carajás (Silveira et al, 1995), Serra das Andorinhas (von Atzingen et al, 1996) and in the present study area, inhabiting evergreen dense forests and secondary vegetation, blooming in April, June, and November.…”

The Bletia catenulata ornamental orchid is self-compatible but pollinator-dependent for reproduction

“…Some authors reported that B. catenulata was found in different Brazilian States, such as Tocantins and Maranhão (Silva et al 1995), Minas Gerais (Araújo et al 2002), Distrito Federal (Batista et al 2005) and São Paulo (Ferreira et al 2010), and also in other countries, such as Bolivia (Vásquez et al. 2003) and Paraguay (Schinini 2010).…”