Intoxicações por agrotóxicos na Mesorregião Norte Central Paranaense – 2007 a 2011

Neves, Pedro Dias Mangolini; Bellini, Marcella

doi:10.15343/0104-7809.2012364564573

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“…The use of pesticides, especially herbicides, has been promoting environmental and food contamination, people poisoning and problems associated with agricultural practices such as intoxication of further crops and emergence of herbicide-resistant weeds (BRITTO et al, 2012;NEVES;BELINI, 2013). Even so, literature reports concerning biodiversity impacts on surrounding areas are still scarce, especially on wind-drifted agrochemicals.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

MORPHO-ANATOMICAL CHANGES OF PEQUI LEAVES (Caryocar brasiliense Cambess.) EXPOSED TO SIMULATED DRIFT OF GLYPHOSATE

et al. 2016

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-The goal of this research was to examine phytotoxicity and leaf anatomy of pequi plants (Caryocar brasiliense Cambess.) exposed to simulated drift of glyphosate. The experimental design was randomized blocks with nine replications. Each experimental unit was composed by one 18-L pot with one plant. The treatments consisted of different doses of glyphosate sprayed: 0 (control), 50, 100, 250, 500, 1000 and 1500 g ae ha -1 of glyphosate. Phytotoxicity visual ratings were carried out at 7, 14 and 21 days after spraying (DAS) by scores expressed in a percentage scale, within which zero and one hundred represent no symptom and plant death, respectively. Description of symptoms, changes in leaf anatomy and micromorphometric analysis were performed on leaves taken from plant top and middle third at 23 DAS. Poisoning symptoms were wilting, chlorosis followed by necrosis, winding of top leaves and leaf senescence, being intensified with increasing doses. Leaf anatomical changes were detected from the dose of 250 g ha- ALTERAÇÕES MORFO-ANATÔMICAS DE FOLHAS DE PEQUI (Caryocar brasiliense Cambess.) SUBMETIDAS À DERIVA SIMULADA DE GLIFOSATORESUMO -O objetivo desta pesquisa foi avaliar a fitointoxicação e a anatomia foliar de plantas de pequi (Caryocar brasiliense Cambess.) submetidas à deriva simulada do glifosato. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com nove repetições. A unidade experimental foi constituída por um vaso, com capacidade de 18 litros, contendo uma planta. Os tratamentos corresponderam à aplicação das doses de 0 (controle), 50, 100, 250, 500, 1000 e 1500 g e.a. ha -1 de glifosato. Avaliações visuais de fitointoxicação foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA) dos tratamentos por meio de notas expressas em escala percentual, em que zero e cem representaram ausência de sintomas e morte das plantas, respectivamente. Descrição dos sintomas, alterações na anatomia foliar e micromorfometria foram realizadas em folhas do ápice e do terço médio aos 23 DAA. Os sintomas visuais de intoxicação foram murcha, clorose seguida de necrose, enrolamento das folhas dos ápices e senescência foliar, sendo intensificadas com o aumento das doses. As alterações anatômicas nas folhas foram detectadas a partir da dose de 250 g ha -1. Os danos causados foram células plasmolisadas, ruptura da epiderme, células alteradas, hiperplasia, células colapsadas, tecidos necrosados e acúmulo de compostos fenólicos.Palavras-chave: Contaminação ambiental; Fitointoxicação; Espécie arbórea.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

MORPHO-ANATOMICAL CHANGES OF PEQUI LEAVES (Caryocar brasiliense Cambess.) EXPOSED TO SIMULATED DRIFT OF GLYPHOSATE

et al. 2016

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“…A diferença encontrada entre sexos se dá pela predominância do sexo masculino no trabalho do campo. Foi observado que o inseticida é provocador de cerca de 62,60% das intoxicações, e os herbicidas 26%, por serem, respectivamente, os mais utilizados na agricultura 9 .…”

Section: Introductionunclassified

“…A utilização do agrotóxico mata e intoxica milhares de pessoas no Brasil e no mundo e as doenças causadas por esse uso representam um grave problema de saúde pública 9 . Em contrapartida, os dados sobre as doenças crônicas provocadas pela exposição aos agrotóxicos, no país, são dispersos e raros, e ainda se nota a escassez de serviços especializados para diagnosticar as intoxicações agudas e crônicas.…”

Section: Introductionunclassified

Efeitos dos agrotóxicos na saúde auditiva de trabalhadores rurais

et al. 2020

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Introdução: O agrotóxico é um assunto complexo e está pulverizado em diversas instituições e ações, tanto no âmbito do SUS como em outros órgãos de governo, necessitando urgente de constituição de um grupo para viabilizar a articulação das diferentes instâncias. Objetivo: verificar os efeitos da contaminação por agrotóxicos na saúde auditiva de trabalhadores rurais. Material e Métodos: Participaram 8 trabalhadores rurais com no mínimo dois anos de experiência. Os trabalhadores selecionados foram submetidos a dois questionários e avaliação audiológica, por meio dos seguintes procedimentos: entrevista específica, questionário de qualidade de vida no trabalho, audiometria tonal liminar e de alta frequência, logoaudiometria, imitanciometria. A coleta de dados foi realizada na Clinica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru-Universidade de São Paulo. Resultados: Na avaliação audiológica os resultados encontrados mostraram normalidade, de acordo com padrões pré-estabelecidos, entretanto os participantes foram orientados a realizar acompanhamento devido à faixa limite de normalidade na audiometria convencional e altas frequências, assim como a presença de recrutamento em alguns indivíduos. Conclusão: Os resultados sugerem que as exposições constantes aos agrotóxicos podem causar alterações do sistema auditivo periférico, mesmo que não haja presença de ruído no local de trabalho. Este estudo, e muitos outros, propõem dados que demonstram a importância de programas de prevenção quanto à exposição ao agrotóxico na saúde do trabalhador, implementar o controle dos agentes, assim como a vigilância. Outros trabalhos com uma população mais robusta devem ser desenvolvidos de forma a expor as evidências de comprometimento periférico.

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“…The State and industrial stimulus to the intensive use of pesticides, associated with public policies for health, environment and labor based on the "safe use" paradigm, have been shown the increasing cases of acute [9][10][11][12][13][14][15][16][17][18] and chronic [19][20][21] intoxications, especially among family farmers.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

O agricultor familiar e o uso (in)seguro de agrotóxicos no município de Lavras/MG

Abreu

Alonzo

2016

Rev. bras. saúde ocup.

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Resumo Introdução: o paradigma do "uso seguro" de agrotóxicos sustenta-se em medidas de controle dos riscos envolvidos na manipulação desses produtos. No entanto, estudos realizados no Brasil revelam um quadro de exposição e danos à saúde de trabalhadores rurais. Objetivo: realizar uma análise da viabilidade de cumprimento das medidas de "uso seguro" de agrotóxicos no contexto socioeconômico da agricultura familiar. Métodos: estudo transversal com aplicação de questionário em 81 pequenas propriedades rurais do município de Lavras/MG, em 2013. Resultados: constatou-se que os funcionários do comércio são os responsáveis pela indicação para o uso e aquisição desses produtos; o transporte e o armazenamento são realizados em veículos e construções não adaptados às exigências de segurança; existe inviabilidade técnica para seguir as medidas relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e às regras de preparo e aplicação do agrotóxico; as dificuldades e os custos envolvidos para a devolução das embalagens vazias são os principais motivos para a sua não realização; a lavagem das vestimentas e EPIs contaminados é feita como atividade doméstica sem infraestrutura de segurança. Conclusão: a tecnologia agroquímica não pode ser utilizada sob o conceito de controle de riscos na estrutura geral das unidades produtivas de agricultura familiar.

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Intoxicações por agrotóxicos na Mesorregião Norte Central Paranaense – 2007 a 2011

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Efeitos dos agrotóxicos na saúde auditiva de trabalhadores rurais

O agricultor familiar e o uso (in)seguro de agrotóxicos no município de Lavras/MG

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