2011
DOI: 10.1590/s0103-863x2011000300015
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Intervenção psicológica em terminalidade e morte: relato de experiência

Abstract: Resumo: O presente artigo objetivou analisar e refletir sobre a atuação do psicólogo em situações de morte no contexto hospitalar, bem como sobre o processo de terminalidade e despedida para as pessoas enfermas e seus familiares. Utilizou-se relato de experiência profissional através de estudo de caso. Os resultados evidenciaram reconfiguração das relações familiares nos diferentes papéis e funções, na perspectiva de maior autonomia. O ritual de despedida constitui-se em vivência possibilitadora de mudanças e … Show more

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“…This scenario justifi es the concern over the care given to the elderly, regardless of whether they are patients or relatives, especially when death is approaching (Cosmo et al, 2014). Therefore, within the ICU context, the family, in addition to being the patient's caregiver, must also be a recipient of the medical staff's care (Kappaun & Gomez, 2013;Schmidt et al, 2011).…”
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“…This scenario justifi es the concern over the care given to the elderly, regardless of whether they are patients or relatives, especially when death is approaching (Cosmo et al, 2014). Therefore, within the ICU context, the family, in addition to being the patient's caregiver, must also be a recipient of the medical staff's care (Kappaun & Gomez, 2013;Schmidt et al, 2011).…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…When the inevitability of death is announced, it dominates family life, with a prevalence of issues that involve separation, sadness, resolution of the grief, and postmourning family life. The families must therefore manage various demands at the terminal moment of their loved one (Gonzaga & Peres, 2012;Pereira & Dias, 2007;Schmidt, Gabarra, & Gonçalves, 2011).…”
Section: La Muerte En Escena: La Familia Ante Una Situación Terminal mentioning
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“…Para ajudar a enfrentar esse momento, um dos participantes (F10) mencionou também a importância do atendimento psicológico, conforme apresentado a seguir, o que respalda outros estudos que destacam a relevância da atuação do psicólogo junto aos familiares dos pacientes internados em UTI (13,19) . A exigência de uma reorganização na dinâmica familiar para assegurar a realização das tarefas, bem como realizar as visitas e prestar a assistência que o paciente necessita durante o processo de adoecimento e hospitalização, também é ressaltada por outros autores (4,17,(22)(23) , mas essa tentativa de conciliar as necessidades vinculadas ao lar e ao hospital pode, inclusive, gerar desconfortos e afetar negativamente a família (17) . Além disso, os resultados do presente estudo sugerem que estes aspectos também podem interferir na avaliação que o familiar faz acerca da visitação.…”
Section: ] Era Um Pouco Angustiante Porque Recebia O Boletim" (F1)unclassified
“…O participante F4 mencionou a flexibilidade das regras que permitiram sua permanência como acompanhante e apontou a seguinte justificativa para isso: "Na segunda vez nós ainda rimos, porque na UTI não pode ficar acompanhante, mas da segunda vez [ Neste exemplo, é possível observar que a presença de um acompanhante auxiliaria o paciente a sentir-se seguro e também é possível notar a importância da preparação para a entrada e permanência do familiar em UTI. O despreparo do visitante e da equipe, juntamente com a falta de estrutura física para os familiares nas UTIs, são aspectos que podem contribuir para manter a prática de restrição das visitas em UTI (5,23) .…”
Section: ] Era Um Pouco Angustiante Porque Recebia O Boletim" (F1)unclassified
“…A exposição contínua e constante ao contato prolongado com situações adversas ou desafiadoras potencializa os fatores estressores inerentes ao manejo de pacientes gravemente adoecidos. Entre os estressores adicionais, presentes na rotina de trabalho dos profissionais que atuam em oncologia, figuram: o aumento das demandas e da complexidade de cuidados exigidos por pacientes e familiares, o lidar com pessoas com doenças graves ou em situação de terminalidade (Kovács, 2008;Schmidt, Gabarra, & Gonçalves, 2011), que demandam apoio emocional maciço, os limites dos recursos de tratamento, bem como os complexos procedimentos diagnósticos e terapêuticos (Allegra, Hall, & Yothers, 2005).…”
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