Abstract:O estudo propõe uma revisão integrativa da produção científica nacional acerca da interface entre Psicologia da Saúde e Saúde Coletiva. A revisão foi realizada utilizando as bases de dados reunidas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através dos descritores “Saúde Coletiva” e “Saúde Pública” e da palavra-chave “Psicologia da Saúde”. Os artigos foram encontrados predominantemente em periódicos que compreendem a área da Psicologia, fundamentados em pesquisas empíricas, com base em referências da Psicologia da … Show more
“…A saúde coletiva é essencial para as práticas clínicas, pois considera os determinantes sociais da saúde, ao aplicar seus princípios, os profissionais em saúde podem atender às necessidades de saúde das comunidades, não apenas de indivíduos, entender os padrões de saúde influenciados por fatores sociais e estruturais, criar intervenções para melhorar a saúde no n ível populacional. Essa abordagem amplia a compreensão da saúde, promove a prevenção, a inclusão e a responsabilidade social, e apoia o bem-estar comunitário e a justiça em saúde (Soares;Macedo, 2020).…”
O debate sobre a saúde coletiva é extremamente relevante e tem sido um tópico de grande interesse e aplicação por profissionais da área da saúde. Objetiva-se realizar uma análise aprofundada e destacar a relevância da incorporação dos princípios da saúde coletiva nas práticas clínicas cotidianas e na conduta dos profissionais de saúde. Trata-se de uma revisão da literatura, por meio das bases de dados Scielo, Medline e Lilacs. Para a busca, foram empregados os descritores: “saúde coletiva”, “práticas clínicas”, “atuação profissional”, “integralidade do cuidado” e “política de saúde”, combinados com o operador booleano AND. Iniciou-se com a seleção de 198 artigos relevantes para o tema de interesse, após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, considerando aspectos como tipo de estudo, data de publicação e integridade dos documentos, 155 artigos foram descartados. Dos 43 artigos restantes, realizou-se uma análise minuciosa dos títulos e resumos para verificar a relevância, após essa avaliação preliminar, 9 estudos foram escolhidos. Os estudos sobre saúde coletiva nas práticas clínicas são consistentes e apontam para a necessidade de integração desses princípios para uma atuação profissional eficaz e eticamente responsável. Contudo, há uma lacuna na pesquisa atual, com falta de estudos que conectem diretamente esses princípios com a prática clínica, especialmente estudos recentes de alta qualidade e metodologia rigorosa. Em suma, a aplicação dos princípios da saúde coletiva nas práticas clínicas revela uma convergência para a necessidade de uma atuação profissional que seja eficaz e eticamente responsável. A integração desses princípios é destacada como crucial.
“…A saúde coletiva é essencial para as práticas clínicas, pois considera os determinantes sociais da saúde, ao aplicar seus princípios, os profissionais em saúde podem atender às necessidades de saúde das comunidades, não apenas de indivíduos, entender os padrões de saúde influenciados por fatores sociais e estruturais, criar intervenções para melhorar a saúde no nível populacional. Essa abordagem amplia a compreensão da saúde, promove a prevenção, a inclusão e a responsabilidade social, e apoia o bem-estar comunitário e a justiça em saúde (Soares;Macedo, 2020).…”
O debate sobre a saúde coletiva é extremamente relevante e tem sido um tópico de grande interesse e aplicação por profissionais da área da saúde. Objetiva-se realizar uma análise aprofundada e destacar a relevância da incorporação dos princípios da saúde coletiva nas práticas clínicas cotidianas e na conduta dos profissionais de saúde. Trata-se de uma revisão da literatura, por meio das bases de dados Scielo, Medline e Lilacs. Para a busca, foram empregados os descritores: “saúde coletiva”, “práticas clínicas”, “atuação profissional”, “integralidade do cuidado” e “política de saúde”, combinados com o operador booleano AND. Iniciou-se com a seleção de 198 artigos relevantes para o tema de interesse, após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, considerando aspectos como tipo de estudo, data de publicação e integridade dos documentos, 155 artigos foram descartados. Dos 43 artigos restantes, realizou-se uma análise minuciosa dos títulos e resumos para verificar a relevância, após essa avaliação preliminar, 9 estudos foram escolhidos. Os estudos sobre saúde coletiva nas práticas clínicas são consistentes e apontam para a necessidade de integração desses princípios para uma atuação profissional eficaz e eticamente responsável. Contudo, há uma lacuna na pesquisa atual, com falta de estudos que conectem diretamente esses princípios com a prática clínica, especialmente estudos recentes de alta qualidade e metodologia rigorosa. Em suma, a aplicação dos princípios da saúde coletiva nas práticas clínicas revela uma convergência para a necessidade de uma atuação profissional que seja eficaz e eticamente responsável. A integração desses princípios é destacada como crucial.
“…Em congruência com a PNAB (Brasil, 2012), o objetivo é contribuir para tornar as pessoas mais conscientes dos fatores que afetam sua saúde, assim como para fortalecer o autocuidado e iniciativas em prol de melhorias das condições de vida. Para tanto, o sujeito deve ser colocado como centro da coprodução do cuidado em saúde (Cunha & Campos, 2010;Perrella, 2017), visto como cidadão de direito e agente de transformação do modo de vida pessoal e da comunidade (Silva & Carvalhaes, 2016;Soares & Macedo, 2020).…”
A psicoeducação visa ensinar o indivíduo sobre ações preventivas ou terapêuticas. O objetivo da pesquisa foi identificar modos de utilização de intervenções psicoeducativas na atenção primária de municípios do Rio de Janeiro. Vinte e uma psicólogas responderam a dois questionários, um deles sobre formação e atuação profissional e o outro com questões relacionadas ao uso da psicoeducação. Sete destas profissionais participaram de entrevistas semiestruturadas para aprofundamento de suas respostas. Os dados do questionário foram submetidos à análise estatística descritiva, e os relatos das entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo. Orientar sobre questões emocionais e para o autocuidado foram finalidades atribuídas à psicoeducação, que era empregada de modo individual e grupal, tanto em consultórios como em salas de espera e em ações no território, com segmentos variados da população. O estudo mostrou aspectos importantes para fortalecer práticas de psicoeducação, incluindo gestão dinâmica do processo e atenção à realidade das comunidades.
“…"A Psicologia da Saúde avança na atualidade buscando novos espaços expandindo-se na direção de atender às novas demandas de produção de saber e de saúde que visam a contemplar comunidades antes não assistidas pelas prioridades das Políticas Públicas" 15:148 . Corroborando com as discussões, encontra-se a psicologia da saúde coletiva que compreende um entendimento multidimensional do processo saúdedoença, como os fatores biológicos, psicológicos, sociais, políticos, ambientais e culturais 16 . Segundo Soares, Forster e Santos (2005) as casas de apoio "podem ser consideradas locus de uma teia complexa de relacionamentos de diferentes atores sociais implicados -administradores dos serviços, população assistida -, com reflexos nas instâncias sociais atingidas por sua intervenção" 17:112 .…”
Objetivos: Relatar a experiência de atuação da psicologia no contexto de um acolhimento institucional para pessoas vivendo com o HIV/aids. Metodologia: Estudo qualitativo do tipo relato de experiência. O local foi a Unidade de Acolhimento Temporário para HIV/aids, na cidade de Belém/Pará, entre os anos de 2005 e 2022, considerando os atendimentos em grupo ou individual desenvolvidos pela psicologia, e como referenciais teóricos da psicologia da saúde e coletiva. Resultados e discussão: A Unidade de Acolhimento, para além de favorecer apoio de estrutura de estadia enquanto necessidade de tratar da saúde física, proporciona um espaço de convivência grupal e de trocas com a equipe de saúde que possibilitam outras experiências subjetivas na vivência de uma doença complexa, que ao longo dos anos demarcado neste relato, apesar da melhoria das condições de avanços no tratamento, não apresentou mudanças significativas para os aspectos ligados aos estigmas e preconceitos vivenciados pelas pessoas que vivem com o HIV/aids. Considerações finais: A importância das casas de apoio, ainda nos dias atuais, quando são registrados avanços da casos de HIV/aids em cidades do estado do Pará, e a ampliação de estudos e publicações nessa área de atuação da psicologia.
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