Os cidadãos são um dos principais atores para a mudança da sociedade em relação à corrupção, mas para que isso aconteça, ele precisa aprender e refletir sobre tais temas, tendo os jogos digitais potencial para intermediar estas etapas. O processo de reflexão passa por domínios afetivos e cognitivos que levam ao pensamento crítico. Neste sentido, é essencial pensar se as emoções projetadas conscientemente para aspecto afetivo destes jogos são percebidas de maneira correta pelos jogadores. O objetivo deste artigo é analisar se as emoções adicionadas propositalmente em um jogo sobre corrupção foram percebidas pelos jogadores/cidadãos da maneira como foram pensadas pelos game designers nas situações apresentadas. Para isso, um estudo avaliativo foi realizado, sendo observado como resultado em 77,7% das situações apresentadas, que as emoções mais indicadas pelos jogadores corresponderam à emoção estipulada para a situação, indicando que faz sentido pensar sobre os aspectos emocionais dos jogadores na concepção de jogos sobre corrupção.