International cooperation in Latin America: the design of regional institutions by slow accretion

Why do some international institutions contain strong dispute settlement provisions? New evidence from preferential trade agreements

“…One reason is that unlike Africa and to a lesser extent Asia, Latin America is largely free of post-colonial, sovereignty-based fears of transferring power to supranational institutions. In fact, the history of cross-border cooperation in Latin America goes back nearly two centuries (Biukovic 2008;Dominguez 2007). Dominguez notes that regional institutions in the western hemisphere date back to the 1820s, and that across the region B(a) relatively thick array of international institutional rules had emerged by the 1930s^ (2007,83).…”

Brazilian Hybrid Security in South America

“…When set against security practices in other parts of Latin America such the Andean and the Central American Regions, clearly one could discuss of the security community in the Southern Cone (Buzan and Weaver 2003;Dominguez 2007;Hurrell 1998;Kacowicz 1998Kacowicz , 2005Olster 2009Olster , 2015.…”

“…Similarly, Dominguez (2007), from a liberal and institutionalist perspective, points out that the mechanism of pluralistic security community only exists in "the southern part of South America", and that the balance of power, which played a central role in 1860, ended in the 1990s, and was replaced by a pluralistic security community. Therefore, the elites of those states in the Southern Cone of South America built new interests and identities and internalized the norms thereby enabling the institutionalization of peaceful resolution of disputes (Oelsner 2009).…”

A longa paz na América do Sul: questionamentos às teses da paz negativa na região

“…O autor, nesse sentido, aponta que uma Zona de Paz é mais facilmente mantida quando os Estados vizinhos estão isolados uns dos outros, pelos fatores acima mencionados, bem como pela distância que mantém de potências hegemônicas. Além disso, na América do Sul, Kacowicz (1998, p. 67) sugere haver um parâmetro fundamental: de forma geral, os Estados apresentam um "status satisfeito", pois não têm intenção expansionista militar na região, embora este autor também caia na armadilha teórica da dualidade político geográfica que estaria presente na América do Sul, e que tem sido própria de autores liberais como Domiguez (2007) Outra importante narrativa sobre a construção da paz na América Latina, e que faz sobreposição conceitual a Holsti e Kacowicz é a de Jorge Domínguez (2007), porém, este último autor parte de uma posição epistemológica liberal institucionalista. Dominguez sustenta os pressupostos dos analistas da Escola Inglesa, relatados anteriormente, segundo os quais a América Latina caminha para uma comunidade pluralista de segurança, principalmente os países do sul da América do Sul.…”

“…Para este autor, a sub-região autores (em Dominguez sequer é mencionada) essa dimensão da violência político-social doméstica, e os impactos que esses aspetos têm na reflexão teórica e em políticas voltadas para a América do Sul, é uma ausência analítica e empírica, e é, portanto, fortemente subdimensionada. O máximo que se considerou foi no sentido de apresentar essa dimensão como agendas de pesquisas que abram "possibilidades para discussão do fenômeno da violência e não só da ocorrência da guerra na região" (Kacowicz, 1998, p. 123 Mares também contesta a eficácia da democracia e da integração econômica, valores tidos pelo institucionalismo liberal (Domínguez, 2007) ou mesmo por autores da Escola Inglesa (Hurrel, 1998;Olesner, 2007) Hurrel (1998), Holsti (1996), Domìnguez (2007), e Oelsner (2007Oelsner ( , 2009 As análises baseadas na Escola Inglesa e no Institucionalismo Liberal também parecem identificar o impacto das normas e instituições ao longo do tempo na América do Sul de forma sistêmica, sem atentar para as partes dessas instituições e sem apontar para o fato de que elas exprimem ambivalências nos aspetos práticos e conceituais de segurança e defesa, e, por conseguinte, o quanto isso afeta a qualidade da paz sulamericana e o quanto contribui para retardar a mudança do estágio de paz negativa para paz permanente.…”