Interfaces entre psicologia e esporte: sobre o sentido de ser atleta

Abstract

A meus pais (Vilma e Jair), pelo amor, amizade, apoio incondicional, confiança e por terem sido, sempre, uma base segura; à minha irmã Denise, pela companhia nos melhores e piores dias e pela necessária alteridade; À minha orientadora Henriette Morato (Henri), pela formação como psicóloga, orientação, amizade e por ter acreditado na "causa"; À Izabel Ruiz, pelo acolhimento, apoio e companhia nas horas de "House"; Ao Leléu, por suportar minhas ausências e pela companhia aconchegante e silenciosa nas tantas horas de estudo; Aos amigos da Psico (especialmente Andréa Widmer, Lígia P., Mari Stucchi, Dani Watanabe, André (Cravo e Náder), Cássia, Neto e Lucão) pelas histórias, companhia na Atlética, nos Inters e Bifes e nas horas de crise existencial;Aos amigos da EEFE-USP (especialmente à turma Esporte-06) pelas milhares de risadas, cornetagens, paciência, horas de estudo (mesmo as improdutivas), aulas práticas divertidíssimas, treinos e pela inesperada felicidade desses últimos 3 anos;

Psicologia do Esporte no Brasil: conceituação e o estado da arte

“…Somado ao exposto acima, nota-se um aumento na produção científica na área de Psicologia do Esporte (AOYAGI et al, 2012;FRASCARELI, 2008;MACHADO;TERTULIA-NO, 2017;SCHIAVON;MACHADO, 2012;TERTULIANO, 2016;VIANA-MEIRELES et al, 2015;VIEIRA et al, 2010;NASCIMENTO JR;VIEIRA, 2013;). No entanto, mesmo com esse aumento do volume de produção de conhecimento acerca da Psicologia do Esporte, percebe-se que os estudos tendem a se direcionar para algumas temáticas clássicas, como motivação, estresse e ansiedade (VIEIRA et al, 2010).…”

“…Somando-se a isso, os cursos que a ofertam focam em treinamento psicológico, controle autógeno, dinâmicas de grupo, autofala etc. (FRASCARELI, 2008). Nessa concepção, onde fica o Esporte e o Atleta?…”

“…De acordo com Frascareli (2008), as técnicas de intervenção, apesar de se mostrarem proveitosas nos estudos experimentais e nas teorizações, não se mostram da mesma forma na atuação profissional. A autora aponta que esse afastamento se dá pelo fato da Psicologia do Esporte tratar de um atleta ideal, pronto para ser classificado e treinado, e não do atleta real que deve ser apoiado, cuidado e/ou ouvido.…”

Intervenção do profissional de educação física em jovens em situação de risco social: a contribuição da psicologia do esporte

“…Assim os jovens são classificados em situação de risco social em função dos altos índices É uma ciência que aborda temas como personalidade, aspectos motivacionais, atencionais e emocionais, vindo a auxiliar o profissional a compreender aspectos de ansiedade, estresse, violência, dinâmica de grupo, bem estar e desenvolvimento de personalidade. 21,22 Neste caso, vem a contribuir na identificação de variáveis que podem ser trabalhadas em um projeto social. Por conseguinte, as intervenções podem ter caráter de aprendizagem social, estrutural evolutiva e sociopsicológica.…”