2017
DOI: 10.20396/ideias.v8i2.8650126
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Interfaces entre gênero e dependência química: trajetórias femininas

Abstract: Resumo: O presente artigo pretende analisar a trajetória feminina no que tange ao desenvolvimento da dependência química. Para tanto, serão apresentados e esmiuçados os discursos de mulheres em tratamento contra o vício de drogas entrevistadas em duas comunidades terapêuticas localizadas na região metropolitana do Rio de Janeiro: o Instituto Vida Renovada (IVR) e o Projeto Reconstruir. As entrevistas de caráter semiestruturado que servem de base para a análise aqui apresentada foram realizadas entre os anos de… Show more

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“…Beckman (1994) descreveu que mulheres com questões relacionadas às substâncias psicoativas enfrentam algumas barreiras no acesso ao cuidado adequado, dentre as quais estão: negação e minimização; preocupação quanto à maternidade (perder a guarda dos filhos e se envolver com questões judiciais); sentimento de culpa e vergonha; conflitos com família e amigos; fatores estruturais como falta de recursos econômicos, baixo nível de escolaridade, além de muitas vezes se depararem com profissionais de saúde com resistência e falta de treinamento para abordar e assistir à temática. O estigma, o preconceito da sociedade, das próprias mulheres, dos profissionais de saúde e a falta de treinamento desses também são barreiras dificultadoras à procura por cuidado (Albuquerque;Nóbrega, 2016;Targino, 2017).…”
Section: Mulheres E O Uso Problemático De Drogasunclassified
“…Beckman (1994) descreveu que mulheres com questões relacionadas às substâncias psicoativas enfrentam algumas barreiras no acesso ao cuidado adequado, dentre as quais estão: negação e minimização; preocupação quanto à maternidade (perder a guarda dos filhos e se envolver com questões judiciais); sentimento de culpa e vergonha; conflitos com família e amigos; fatores estruturais como falta de recursos econômicos, baixo nível de escolaridade, além de muitas vezes se depararem com profissionais de saúde com resistência e falta de treinamento para abordar e assistir à temática. O estigma, o preconceito da sociedade, das próprias mulheres, dos profissionais de saúde e a falta de treinamento desses também são barreiras dificultadoras à procura por cuidado (Albuquerque;Nóbrega, 2016;Targino, 2017).…”
Section: Mulheres E O Uso Problemático De Drogasunclassified