Innovative moments and change in narrative therapy

Matos, Marlene; Santos, Anita; Gonçalves, Miguel M.; Martins, Carla

doi:10.1080/10503300802430657

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“…Sumariamos, de seguida, os resultados da emergência dos MIs (cf. resultados completos em Matos, Santos, Gonçalves, & Martins, 2009). A análise da média da saliência dos MIs permitiu verificar que os MIs de Protesto (2,9%) e de Reflexão (1,7%) foram os que apresentaram maior saliência.…”

Section: Resultados Dos Estudos Anterioresunclassified

“…A partir da análise de diversas amostras de psicoterapia, com diferentes modelos terapêuticos (e.g., Matos, Santos, Gonçalves, & Martins, 2009;, e tendo em conta o que emerge de comum na evolução dos MIs ao longo do processo terapêutico, foi construído um modelo heurístico de mudança em psicoterapia. De acordo com este modelo, nas primeiras sessões ocorrem, essencialmente, MIs de acção e de reflexão, sendo estes os primeiros indícios de que a mudança está a ocorrer.…”

Section: Palavras-chaveunclassified

“…Enfatizámos anteriormente (e.g., Gonçalves & Ribeiro, 2012; Um resultado claro da investigação empírica desenvolvida até ao momento é o de que a mera presença de MIs não é suficiente para que a mudança ocorra. Nos casos de insucesso, os MIs de acção, reflexão e protesto tendem a manter-se dominantes até ao término do processo terapêutico e os MIs de reconceptualização e desempenho da mudança têm uma presença muito reduzida, ou não existem de todo Matos et al, 2009;. Um outro estudo sugere que, para além das diferenças já referidas, nos casos de insucesso os MIs são frequentemente alvo de processos de atenuação do seu potencial de mudança.…”

Section: Palavras-chaveunclassified

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Interacção terapêutica em momentos de ambivalência: Um estudo exploratório de um caso de insucesso

Gonçalves

Loura

Ribeiro

et al. 2013

Análise Psicológica

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No processo psicoterapêutico a mudança constrói-se através da emergência e expansão de excepções ao funcionamento problemático do cliente. Contudo, o potencial de mudança destas excepções ou inovações pode ser abortado através da atenuação do seu significado quando o cliente as desvaloriza, trivializa ou nega. Quando este processo se repete ao longo da terapia estamos na presença de ambivalência, na medida em que ocorre uma oscilação recorrente entre duas posições opostas (inovação-retorno ao funcionamento problemático). O presente estudo exploratório tem como principal objectivo descrever a interacção terapêutica nestes momentos de ambivalência, num caso de insucesso psicoterapêutico, recorrendo ao Sistema de Codificação da Colaboração Terapêutica. Os resultados sugerem que a ambivalência emerge maioritariamente no seguimento de intervenções em que a terapeuta desafia a perspectiva habitual da cliente. Os resultados mostram ainda que a terapeuta tende a responder à ambivalência da cliente com um novo desafio, sendo que a cliente tende a expressar novamente ambivalência ou a discordar da terapeuta. Deste modo, quando a terapeuta persiste no desafio verifica-se frequentemente uma escalada no desconforto da cliente, que se manifesta na evolução de uma resposta de ambivalência para uma resposta de invalidação por parte da cliente.Palavras-chave: Ambivalência, Colaboração terapêutica, Estudo de caso único, Insucesso terapêutico.Nos últimos 30 anos surgiu um movimento teórico na Psicologia que sugere que os seres humanos dão significado à sua experiência através da construção de auto-narrativas ou narrativas de vida. As auto-narrativas condensam significados acerca de nós próprios, dos outros, do passado recente ou remoto, mas também do futuro que antecipamos (Angus & McLeod, 2004;Hermans, 1996;McAdams, 1993;White & Epston, 1990). Esta concepção narrativa da significação humana tem também sido usada para dar sentido à mudança em psicoterapia (Angus & McLeod, 2004;Hermans & Hermans-Jansen, 1995;White, 2007;White & Epston, 1990). De acordo com esta perspectiva, quando os clientes mudam não se limitam a reduzir os seus sintomas, mas mudam também o modo como significam a sua realidade. Assim, coloca-se a hipótese de que a mudança sintomática em psicoterapia é tanto mais acentuada, quanto mais mudam as auto-narrativas dos clientes. De algum modo, todos os terapeutas sabem que as histórias são importantes em psicoterapia, dado que desde o começo da terapia os clientes contam histórias da sua vida aos terapeutas. E quando tal não acontece, como por exemplo quando os A correspondência relativa a este artigo deverá ser enviada para: Miguel M. Gonçalves,

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Section: Resultados Dos Estudos Anterioresunclassified

Section: Palavras-chaveunclassified

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Interacção terapêutica em momentos de ambivalência: Um estudo exploratório de um caso de insucesso

Gonçalves

Loura

Ribeiro

et al. 2013

Análise Psicológica

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“…Los segmentos significativos han recibido diferentes denominaciones, tales como Eventos de Empoderamiento (Timulak y Elliott, 2003), Momentos Innovativos Matos, Santos, Gonçalves y Martins, 2009), Insight (Elliott, 1984) y Momentos de Cambio Reyes et al, 2008), entre otros.…”

Section: Estudio Del Proceso De Cambio: Fases Momentos E Indicadoresunclassified

Importancia de los Cambios Iniciales en la Psicoterapia con Adolescentes

Fernández¹,

Pérez²,

Gloger³

et al. 2015

Ter Psicol

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ResumenEsta investigación tiene por objetivo estudiar los Indicadores de Cambio Genéricos (ICG) en psicoterapias con adolescentes, realizadas en contexto natural. Específicamente focaliza en la evolución de los ICG al interior de la etapa inicial de la terapia y su relación con la adherencia al tratamiento. Participaron 19 adolescentes, con diferentes diagnósticos, en modalidad de terapia individual de diferentes orientaciones teóricas. Evaluadores entrenados identificaron los ICG en las tres sesiones iniciales. Los resultados indican que se observa una evolución al interior de la etapa inicial de la terapia, en el sentido de un predominio de los indicadores jerárquicamente más bajos en la primera sesión en relación a la segunda y la tercera. Además los ICG máximos alcanzados en la fase inicial permiten predecir en forma significativa la probabilidad de terminar el proceso terapéutico. Palabras Clave: adolescentes, psicoterapia, indicadores de cambios genéricos, adherencia AbstractThis research is focused on the study Generic Change Indicators (GCI) in psychotherapies with adolescents conducted in natural settings. Specifically, it is centered on the evolution of GCI during the initial stage of therapy and their relation with treatment adherence. The participants were 19 adolescents with various diagnoses, who were receiving individual therapy with different theoretical approaches. Trained raters identified the CGI in the three initial sessions. The results reveal an evolution during the initial therapy stage, with hierarchically lower indicators dominating the first session and then decreasing in the second and third. In addition, the maximum CGI reached in the initial phase significantly predict the likelihood of completing the therapeutic process.

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“…Research by the group led by Miguel Gonçalves and Inês Mendes (see Gonçalves et al, 2011Gonçalves et al, , 2012Mendes et al, 2010Mendes et al, , 2011Matos et al, 2009) on new emerging therapeutic meanings that they refer to as Innovative Moments (IMs) demonstrate that IMs are transtheoretical since all therapies aim to create alternative meanings in clients' self-narratives. Again, therapeutic change is correlated with changes in narrative process and content.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Procesos Narrativos en Psicoterapia: diferencias entre clientes con buen y mal resultado

Botella

Cutura

2015

Accion psicol.

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This paper compares 30 patients with good therapeutic outcome to 30 with poor therapeutic outcome in terms of the differential distribution of (1) Intake Variables (2) Outcome and Process Variables, and (3) Narrative Variables. Results indicated that psychosocial functioning, motivation, pre-therapy symptoms, Working Alliance, total number of therapy sessions, total pre-post symptom reduction, and mean scoring for total working alliance in sessions 3, 4, and 8 discriminated between both groups. Results also showed that almost all narrative variables except some of them discriminated good outcome clients from poor outcome ones from the beginning, midpoint and final stage of their therapeutic process. These results are discussed according to their relevance for clinical practice.

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Innovative moments and change in narrative therapy

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Interacção terapêutica em momentos de ambivalência: Um estudo exploratório de um caso de insucesso

Interacção terapêutica em momentos de ambivalência: Um estudo exploratório de um caso de insucesso

Importancia de los Cambios Iniciales en la Psicoterapia con Adolescentes

Procesos Narrativos en Psicoterapia: diferencias entre clientes con buen y mal resultado

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