Importancia de los Cambios Iniciales en la Psicoterapia con Adolescentes

Abstract

ResumenEsta investigación tiene por objetivo estudiar los Indicadores de Cambio Genéricos (ICG) en psicoterapias con adolescentes, realizadas en contexto natural. Específicamente focaliza en la evolución de los ICG al interior de la etapa inicial de la terapia y su relación con la adherencia al tratamiento. Participaron 19 adolescentes, con diferentes diagnósticos, en modalidad de terapia individual de diferentes orientaciones teóricas. Evaluadores entrenados identificaron los ICG en las tres sesiones iniciales. Los resultados indican que se observa una evolución al interior de la etapa inicial de la terapia, en el sentido de un predominio de los indicadores jerárquicamente más bajos en la primera sesión en relación a la segunda y la tercera. Además los ICG máximos alcanzados en la fase inicial permiten predecir en forma significativa la probabilidad de terminar el proceso terapéutico. Palabras Clave: adolescentes, psicoterapia, indicadores de cambios genéricos, adherencia AbstractThis research is focused on the study Generic Change Indicators (GCI) in psychotherapies with adolescents conducted in natural settings. Specifically, it is centered on the evolution of GCI during the initial stage of therapy and their relation with treatment adherence. The participants were 19 adolescents with various diagnoses, who were receiving individual therapy with different theoretical approaches. Trained raters identified the CGI in the three initial sessions. The results reveal an evolution during the initial therapy stage, with hierarchically lower indicators dominating the first session and then decreasing in the second and third. In addition, the maximum CGI reached in the initial phase significantly predict the likelihood of completing the therapeutic process.

Eficácia adaptativa e indicadores genéricos de mudança em psicoterapia: um estudo exploratório

“…Vale ressaltar que a hierarquia dos IGM foi desenvolvida e validada em dois trabalhos (Arístegui et al, 2004;Krause, 2005). Embora existam índices aplicáveis para a amostra brasileira, pesquisas internacionais mostraram alto grau de acordo intersubjetivo entre juízes treinados nos IGM (Altimir et al, 2010;Fernández et al, 2015;Krause et al, 2014).…”

“…Além disso, pode ser útil para monitorar o progresso em psicoterapia e fornecer uma visão hierarquizada sobre como ocorre a mudança nesse contexto (Honda & Yoshida, 2013). É possível mencionar alguns estudos no cenário atual das pesquisas que usam o IGM (Altimir et al, 2010;Fernández, Pérez, Gloger, & Krause, 2015;Krause et al, 2014). O trabalho de Altimir et al (2010) buscou identificar e analisar mudanças a partir de uma perspectiva tripla: avaliação do paciente, do terapeuta e de observadores externos às sessões.…”

“…Já o estudo realizado por Fernández et al (2015) buscou avaliar a evolução dos IGM em fases iniciais de psicoterapias de adolescentes e sua relação com a adesão ao tratamento. Observaram maior presença de indicadores de níveis hierárquicos menos elevados na primeira sessão, quando comparados com a segunda e terceira sessões.…”

Terapia Cognitivo-Comportamental para adolescentes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: uma revisão sistemática de literatura

“…Da mesma forma que ocorre na infância, o envolvimento dos pais no tratamento é fundamental visto que, em geral, são os familiares ou a escola que incentivam o adolescente a buscar atendimento, já que ele, muitas vezes, não reconhece ou minimiza seus problemas (Fernández et al, 2015). Entretanto, devido às especificidades do período de desenvolvimento, as intervenções com adolescentes baseadas em tratamentos infantis não apresentam os resultados esperados (Sibley et al, 2016).…”

“…Características desse período como a busca por autonomia, a ampliação da rede de amizades e os questionamentos das figuras de autoridade podem fazer com que o estabelecimento de uma relação de ajuda torne-se mais complexo. Nesse sentido, problemas para o estabelecimento de uma boa relação terapêutica e a baixa aderência ao tratamento são apontadas como algumas das principais dificuldades nas intervenções com esse grupo etário (Fernández et al, 2015).…”