“…A fim de verificar este fato, este estudo tem como uma das hipóteses: H1: Há uma relação entre as características das empresas e a inovação. Para justificar a existência dessa hipótese, esta pesquisa se ampara nas seguintes proxies para determinação da inovação: Pesquisa e Desenvolvimento -P&D (LA ROVERE, 2001; FERNANDES; CÔRTES; PINHO, 2004); Inovação Radical (CARVILLE, 2011;HENDERSON, CLARK, 1990;SCHUMPETER, 1961); Inovação Incremental (LEMOS, 1999;HENDERSON, CLARK, 1990;SCHUMPETER, 1961); Inovação de Produto (BOEHE;ZAWISLAK, 2007;OSLO, 2005;WERNKE, 2000;CHRISTENSEN, RAYNOR, 2003); e Inovação de Processo (OSLO, 2005;WERNKE, 2000 Segundo Busco, Caglio e Scapens (2015), em contextos racionais e funcionalistas, estudos têm argumentado que práticas inovadoras são adotadas porque agregam valor para as organizações (COOPER;KAPLAN 1992;KATZ;SHAPIRO, 1987). No entanto, a relação existente entre a difusão e os benefícios presumíveis da adoção de inovação na gestão e práticas gerenciais/contábeis nem sempre é linear ou direta, e às vezes até mesmo apresentam uma relação estatisticamente fraca (CHENHALL; LANGFIELD-SMITH, 1998; ITTNER; LANEN; LARCKER, 2002).…”