Influência Do Uso De Bisfosfonatos Em Pacientes Submetidos a Implantes Dentários: Revisão Da Literatura

Abstract

ResumoO uso de implantes dentários como alternativa reabilitadora em pacientes com necessidade de restabelecimento do sistema estomatognático através da reposição das unidades dentárias é uma prática cada vez mais comum. Desafios sobre o manejo dos pacientes que apresentam algum fator adicional para a prática das reabilitações dentárias com implantes é uma constante, principalmente aquelas descritas na literatura acerca do insucesso envolvendo uso de fármacos à base de bisfosfonatos, sendo apontado diretamente como responsável pela presença de um quadro patológico denominado osteonecrose dos maxilares induzida por bisfosfonatos. Uma busca através de duas bases de dados foi realizada a fim de esclarecer dúvidas sobre a real influência dos fatores apresentados e sua verdadeira relevância na prática clínica, promovendo o conhecimento e estratégias de procedimentos mais coerentes nos casos que exijam a intervenção reabilitadora. Os resultados encontrados evidenciam que a necessidade da realização de novas pesquisas na área ainda é uma realidade.Palavras-chave: Bisfosfonatos; Implantes dentários; Odontologia.• Artigo submetido para avaliação em

Assessing dental surgeons' understanding of bisphosphonates: Implications for patient health in oral surgery

“…Studies have reported that the oral use of bisphosphonates has a low risk of osteonecrosis, although there are cases reported in the literature ( Kishimoto et al, 2019 ). Nevertheless, there is evidence that the duration of pharmacological treatment with these drugs is decisive, considering that there is no benefit in suspension when the treatment exceeds 3 years of continuous use ( Santos et al, 2016 , Mendes et al, 2019 ).…”

Bifosfonatos e as repercussões nos maxilares: Uma revisão narrativa

“…Procedimentos odontológicos mais comuns e invasivos como extrações dentárias (Souza Junior et al, 2020) e instalação de implantes dentários (Leite et al, 2015;Santos et al, 2016) devem ser planejados e executados de forma criteriosa e ponderar a real necessidade de sua realização (Chaves et al, 2018;Stramandinoli-Zanicotti et al, 2018), especialmente antes de iniciar o tratamento com bisfosfonatos. Quando sua execução for imperativa, exames laboratoriais pré-operatórios como a dosagem do Telopeptídeo-C Terminal ou colágeno tipo I (CTX), marcadores específicos da reabsorção óssea liberados durante a remodelação e renovação óssea, podem auxiliar no planejamento e sugerir risco de ocorrência de osteonecrose pósoepratória.…”