A assistência às pacientes cardiopatas passou por enormes avanços nas últimas décadas. Apesar da queda morbidade, a gravidez nesse grupo representa importante causa de mortalidade materna e de pior prognóstico fetal, mesmo em países desenvolvidos. O acompanhamento obstétrico dessas pacientes precisa ser individualizado conforme a estratificação de risco materno. Há poucos ensaios clínicos randomizados, sendo que a maior parte das condutas é baseada em estudos retrospectivos.Neste artigo realizamos uma revisão de literatura para embasar as melhores práticas na assistência multidisciplinar durante o ciclo gravídico puerperal das pacientes portadoras de cardiopatia.