Cardiopatia e gravidez

Abstract

A assistência às pacientes cardiopatas passou por enormes avanços nas últimas décadas. Apesar da queda morbidade, a gravidez nesse grupo representa importante causa de mortalidade materna e de pior prognóstico fetal, mesmo em países desenvolvidos. O acompanhamento obstétrico dessas pacientes precisa ser individualizado conforme a estratificação de risco materno. Há poucos ensaios clínicos randomizados, sendo que a maior parte das condutas é baseada em estudos retrospectivos.Neste artigo realizamos uma revisão de literatura para embasar as melhores práticas na assistência multidisciplinar durante o ciclo gravídico puerperal das pacientes portadoras de cardiopatia.

Prenatal care and profile of mothers/caregivers of newborns with congenital heart disease

“…(32) Se, por um lado, existe uma tendência de indicação de cesariana nos casos de cardiopatias congênitas, por medo das alterações hemodinâmicas ligadas ao trabalho de parto e ao período expulsivo, por outro, nas cesarianas, há um maior risco de perda sanguínea, de infecções e de fenômenos tromboembólicos, que devem ser levados em conta no momento de sua indicação. (28) E, segundo estudo publicado acerca dos fatores relacionados à determinação da via de parto em gestantes com filhos portadores de cardiopatias, o parto cesáreo foi a via escolhida em 57,1% dos casos (29) , revelando controvérsias sobre sua indicação nessas situações.…”

Cardiovascular diseases worsen the maternal prognosis of COVID-19

“…Considering that among the main signs and symptoms of cardiac decompensation during pregnancy are cough and respiratory symptoms such as dyspnea, respiratory distress and saturation loss, symptoms among clinical conditions may overlap. In addition, among the main causes of clinical decompensation of a pregnant woman with a pathological cardiac condition is infection [20][21][22][23].…”