2012
DOI: 10.14417/ap.71
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Influência da paridade na adaptação da transição para a maternidade em grávidas infectadas pelo VIH e grávidas sem condição médica associada

Abstract: No presente estudo empírico procuramos explorar a influência da paridade na adaptação na transição para a maternidade de grávidas seropositivas para o VIH e grávidas sem condição médica de risco associada. Noventa e oito mulheres (47 grávidas seropositivas para o VIH e 51 grávidas sem patologia médica associada) foram avaliadas durante o segundo trimestre de gravidez e dois a quatro dias após o parto. O protocolo de avaliação era composto por uma ficha de dados sociodemográficos e grelhas clínicas e obstétrica… Show more

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“…Para as mães (assim como para os pais), o nascimento do primeiro filho constitui-se como um momento crucial no ciclo de vida das famílias, que implica um conjunto de novos desafios e, mais concretamente, o comprometimento com novos papéis sobretudo ao nível dos cuidados (Pereira & Canavarro, 2011). Nas mães multíparas de bebés prematuros da presente amostra verifica-se uma associação negativa entre o seu Estado Psicoemocional (ansiedade, preocupação, depressão) e a Capacidade para Tratar do seu bebé.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Para as mães (assim como para os pais), o nascimento do primeiro filho constitui-se como um momento crucial no ciclo de vida das famílias, que implica um conjunto de novos desafios e, mais concretamente, o comprometimento com novos papéis sobretudo ao nível dos cuidados (Pereira & Canavarro, 2011). Nas mães multíparas de bebés prematuros da presente amostra verifica-se uma associação negativa entre o seu Estado Psicoemocional (ansiedade, preocupação, depressão) e a Capacidade para Tratar do seu bebé.…”
Section: Discussionunclassified
“…Empiricamente tem sido demonstrado (e.g., Forcada-Guex, Borghini, Pierrehumbert, Ansermet, & Muller-Nix, 2011) que a conjuntura em torno da prematuridade tem impacto nas vivências maternas após o nascimento, podendo constituir-se como risco para um desenvolvimento adequado da relação mãe-bebé. São aspetos importantes: a altura do nascimento; o internamento, por vezes, prolongado; o fato do bebé ser considerado como mais frágil e vulnerável em relação aos bebés de termo; a necessidade de cuidados específicos que não podem ser assegurados pela figura materna; os padrões de comportamento e desenvolvimento, eventualmente, distintos nos primeiros tempos de vida; assim como, a paridade, ou seja, o fato da mãe ser primípara (i.e., mãe pela primeira vez) ou multípara (Misund, Nerdrum, & Diseth, 2014;Pereira & Canavarro, 2011;Teixeira & Leal, 1995). Perante um nascimento pré termo, o período de gravidez é abreviado, ocorrendo o parto quando a mãe ainda não se encontra preparada.…”
Section: Nascimento E Prematuridadeunclassified
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“…A palavra "insegurança", por sua vez, foi a mais repetida entre as participantes, seguida de expressões que carregavam este mesmo significado, tanto entre as mães primíparas, 38,39 quanto entre as multíparas, 40 revelando que o nascimento de um filho é, em si mesmo, uma fase desafiante para qualquer mãe. 41,42 Também se observa nas falas que é da mãe que se espera o protagonismo como cuidadora, 43,44 mesmo entre os participantes dos grupos G e E2, em que ambos, marido e mulher, exercem atividade remunerada.…”
Section: Percurso Metodológicounclassified