RESUMO O presente trabalho objetivou analisar o efeito do tempo de fornecimento de ração pré-inicial micropeletizada no desempenho zootécnico e morfometria de órgãos do sistema digestório de pintos de corte aos 21 dias de idade. Foram utilizados 240 pintos de corte macho da linhagem Cobb 500. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos e cinco repetições de 12 aves cada. Os tratamentos constituíram-se em quatro períodos de fornecimento de ração pré-inicial micropeletizada (1 a 4; 1 a 7; 1 a 10 e 1 a 14 dias de idade). Após cada período, as aves receberam ração inicial farelada até 21 dias de idade. As variáveis de desempenho zootécnico avaliadas foram peso semanal das aves, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, viabilidade e consumo de nutrientes (proteína, metionina, lisina e energia). Aos quatro, sete, dez e 14 dias de idade realizou-se morfometria dos órgãos (intestino, pâncreas, fígado, baço e proventrículo + moela), utilizando cinco aves por tratamento. O fornecimento de ração pré-inicial micropeletizada até dez dias de idade aumentou o peso médio, o ganho de peso e consumo de ração das aves quando comparadas as que foram alimentadas com ração farelada. Após 14 dias a diferença na forma física da ração não influenciou no desempenho das aves. À medida que se cessava o fornecimento de ração pré-inicial micropeletizada para cada período, havia aumento no peso relativo da moela+proventriculo das aves ao se alimentarem de ração farelada. O fornecimento de ração préinicial micropeletizada até 10 dias de idade melhora o desempenho e o consumo de nutrientes pelos pintos aos 14 dias. O fornecimento de ração pré-inicial micropeletizada proporciona menor peso relativo do proventrículo + moela. Palavras-chave: avicultura, biometria de órgãos, desempenho, fase pré-inicial, forma física.