“…SILVA et al, 2003;WANG et al, 2008), proteínas de membrana celular e à interação com receptores específicos, como integrinas de superfície de plaquetas (DE LUCA et al, 1995;YOU et al, 2006), células endoteliais (SOUZA et al, 2000; COMINNETTI et al, 2004) e fibroblastos (ZIGRINO et al, 2002), ativando ou inibindo a resposta celular. Esses efeitos podem resultar em várias alterações fisiopatológicas tais como inflamação, inibição da agregação plaquetária, apoptose e hemorragia .A resposta inflamatória desencadeada pelas SVMPs é caracterizada pela formação de edema, recrutamento de leucócitos e liberação de mediadores inflamatórios no local da picada.Entre estes mediadores estão prostaglandinas, leucotrienos, NO, PAF, mediadores dos sistemas complemento, fibrinolítico e de coagulação) e diversas citocinas tais como, TNF-α e IL-1β, que amplificam a resposta inflamatória contribuindo com o processo de necrose (VORONOV; APTE; SOFER, 1999).A metaloprotease da classe P-I neuwiedase provocou dano tecidual local com mionecrose e reação inflamatória, evidenciada pelo recrutamento de leucócitos e liberação de citocinas IL-8 (Interleucina-8), IL-1β e IL-6 e de MMP-9 (matrix metalloproteinase 9) no músculo gastrocnêmio e liberação de IL-1β e IL-6 por cultura de macrófagos peritoneais -MPAC (RODRIGUES et al, 2000;LOPES et al, 2009) A BaP1, P-I isolada do veneno de Bothrops asper, também induz moderada mionecrose e diferentes efeitos inflamatórios, como edema, infiltrado leucocitário, liberação de citocinas, PGE2 e expressão de moléculas de adesão RUCAVADO, 2002;FERNANDES, 2006).A toxina HF3 isolada do veneno de Bothrops jararaca induziu fagocitose por macrófagos dependente da integrina α m β 2 . Vários trabalhos têm demonstrado o papel inflamatório da jararagina, a metaloprotease P-III isolada do veneno de…”