“…Depois de estabelecido os isolados, foi realizado a extração de DNA de uma alíquota de cada inoculo, a qual foi testada por uma bateria de PCR's, objetivando a caracterização molecular dos isolados. Para a realização de cada reação foram utilizados os oligonucleotídeos CS-239 e CS-1069, que amplificam um fragmento de 834pb do gene gltA 11 , oligonucleotídeos 17k-5 e 17k-3, os quais amplificam um fragmento de 549pb do gene htrA (proteína de 17kDa) 11 , oligonucleotídeos 120-M59 e 120-807 para amplificação de uma fragmento de 865pb do gene ompB (proteína de 135kDa) 17 e, por fim uma alíquota dos isolados foi testada pela PCR utilizando os oligonucleotídeos Rr190.70p e Rr190.602n 16 Pacheco e cols 13 , avaliando a infecção por Rickettsia spp pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) em capivaras de seis municípios do Estado de São Paulo, onde nunca houve relatos de FMB em seres humanos, observaram evidências sorológicas de infecção por Rickettsia parkeri em capivaras de apenas um município e, por Rickettsia bellii em outros quatro locais, onde a maior parte das capivaras estavam infestadas por Amblyomma dubitatum. Esses resultados, em conjunto com o presente trabalho, indicam que enquanto a maior parte das populações de Amblyomma dubitatum do Estado de São Paulo encontramse infectada por Rickettsia bellii, a infecção por riquétsias do GFM, como a Rickettsia parkeri, parece ser um achado bem raro nessa espécie de carrapato 11 12 .…”