Índice de desempenho da atenção básica em municípios de fronteiras internacionais: análise de efetividade

Abstract

Avaliar e comparar o índice de desempenho da Atenção Básica em municípios localizados nas fronteiras Internacionais da Região Sul do Brasil, analisando os indicadores de pagamento por desempenho do Previne Brasil. Estudo avaliativo de caráter quantitativo analítico com dados secundários por conglomerados dos dados de desempenho da atenção primária à saúde referentes a linhas de fronteira do Sul do Brasil. Evidencia-se que as cidades dos estados de SC e PR atingem apenas dois indicadores e RS apenas um indicador. Além do mais, a efetividade foi considerada mediana frente a um desempenho limitado nos indicadores de monitoramento definidos pelo Programa Previne Brasil e que isso poderá trazer prejuízos para a população em função da diminuição do repasse de verbas aos municípios. A gestão das cidades estudadas busque estratégias para adequar com urgência o modelo de captação de dados de saúde de seus municípios, tendo em vista não prejudicar a atenção em saúde de sua população e investir mais no treinamento das equipes.

Análise situacional: indicadores do Previne Brasil com enfoque ao pré-natal em um município da região metropolitana de Curitiba

“…Identificou-se que municípios que possuem mais equipes de saúde da família e de saúde qualificar seu desempenho por não atingir as metas pode acarretar um evento cíclico que retroalimentam o mal desempenho, gerando prejuízo a população (Trindade et al, 2023).…”

“…Dentre alguns motivos citados na literatura que podem justificar os baixos resultados encontrados, evidencia-se: equipes não capacitadas, falta de tempo adequado para preenchimento correto dos dados, carência de apoio de gestão e escassez de insumos para prestação de atendimento (Trindade et al, 2023;Wanderley, 2022). profissionais adequados e estabelecer mecanismos locais de remuneração por desempenho para APS fornecendo um maior estímulo para o alcance das metas (Brasil, 2022a(Brasil, , 2022cFacchini et al, 2018;do Carmo et al, 2022).…”