Indicadores microbiológicos de contaminación de las fuentes de agua.

Abstract

ResumenEl crecimiento de la población a nivel mundial ha incrementado los niveles de contaminación. Esta contaminación está relacionada con el vertido de agua de desecho de origen doméstico e industrial a los cuerpos de agua. En el caso de los residuos de origen doméstico, la carga contaminante está representada por altos porcentajes de materia orgánica y microorganismos de origen fecal. El control de la calidad microbiológica del agua de consumo y de desecho, requiere de análisis dirigidos a determinar la presencia de microorganismos patógenos; los agentes involucrados en la transmisión hídrica son las bacterias, virus y protozoos, que pueden causar enfermedades con diferentes niveles de gravedad, desde gastroenteritis simple hasta casos fatales de diarrea, disentería, hepatitis o fiebre tifoidea. El diagnóstico de estos microorganismos, requiere laboratorios especializados y representa varios días de análisis y costos elevados. Como alternativa a estos inconvenientes, se ha propuesto el uso de indicadores microbianos que se puedan identificar mediante el uso de métodos sencillos, rápidos y económicos.El diagnostico y posterior recuperación de las fuentes de agua naturales contaminadas, debe hacerse además, teniendo en cuenta las implicaciones que en términos ecológicos y sanitarios representa la degradación del recurso. En este sentido, las microalgas perifiticas se constituyen como buenos indicadores del estado trófico de los ecosistemas y responden a los disturbios ocurridos modificando su estructura en cuanto a composición y abundancia se refiere. Este trabajo hace una revisión de los principales bioindicadores de contaminación y su significado en la evaluación de la calidad del agua.Palabras clave: bioindicadores, ecosistemas acuáticos, contaminación, calidad de aguas. AbstractMicrobiological indicators of contamination of the water sources. The growth of the population on a global scale has increased the levels of contamination. This contamination is related to the spilt one of water of waste of domestic and industrial origin to the water bodies. In case of the residues of domestic origin, the load pollutant is represented by high percentages of organic matter and microorganisms of fecal origin. The control of the microbiological quality of the water of consumption and of waste, needs from analysis directed to determining the presence of pathogenic microorganisms, the agents involved in the water transmission are the bacteria, virus and protozoan, they can cause illnesses at different levels of gravity, from a simple gastroenteritis up to fatal cases of diarrhoea, dysentery, hepatitis or fever typhoid. The diagnosis of these

Bioindicadores alternativos da qualidade da água para consumo humano

“…Existe uma dificuldade para a determinação da presença de todos os micro-organismos patogênicos implicados nos processos de contaminação ambiental. Desta forma, surge a necessidade de emprego de indicadores e biomarcadores que permitam uma avaliação rápida e fiel da presença destes patógenos (Pulido et al, 2005;Harwood et al, 2014;WHO, 2017).…”

“…Um adequado biomarcador deve ser encontrado na água quando os organismos patogênicos estão e ausente quando não está contaminada; deve concentrar-se em número maior e apresentar maior grau de resistência que os organismos patogênicos nas condições ambientais e em processos de tratamento da água; e por fim, seu isolamento, identificação e contagem devem ser de fácil realização (Fernández-Molina, Álvarez-Alcántara & Espigares-García, 2001; Pulido et al, 2005;Brasil, 2016;WHO, 2017).…”

“…Os biomarcadores de contaminação fecal devem ser micro-organismos da flora saprófita do intestino dos animais de sangue quente; abundante, para facilitar sua identificação e isolamento; representarem os indivíduos de maior número na população; devem ser incapazes de se reproduzir fora destes animais e não serem patógenos (Fernández-Molina, Álvarez-Alcántara & Espigares-García, 2001;Pulido et al, 2005;WHO, 2017). Dentre as bactérias entéricas, as do grupo coliformes, que se comportam semelhantes aos micro-organismos patogênicos, permanecem viáveis na água por mais tempo, além de serem de rápida e simples detecção, usados como biomarcadores (Brasil, 2016;Rios-Tobon, Agudelo-Cadavid & Gutierrez-Builes, 2017;WHO, 2017).…”

“…Os coliformes totais pertencem à família Enterobacteriaceae, que são bactérias gram-negativas que vivem de forma saprófita ou como oportunistas em algumas situações, ou seja, são bactérias de vida livre (Ramírez-Gonzales & Viña-Vizcaíno, 2000;Brasil, 2016;WHO, 2017). Essas bactérias encontram-se naturalmente em grande quantidade em fontes de água, vegetação e solo, assim não necessariamente estão associadas à contaminação fecal (Pulido et al, 2005;Brasil, 2016;Rios-Tobon, Agudelo-Cadavid & Gutierrez-Builes, 2017;WHO, 2017). Como são, em teoria, mais resistentes do que Research, Society and Development, v. 9, n. 9, e51996824, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6824 5 as bactérias patogênicas, seu emprego exclusivo desse indicador para avaliação da qualidade da água, pode levar a superestimativa dos riscos à saúde associado ao consumo de água (Brasil, 2016;WHO, 2017).…”

“…Como são, em teoria, mais resistentes do que Research, Society and Development, v. 9, n. 9, e51996824, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6824 5 as bactérias patogênicas, seu emprego exclusivo desse indicador para avaliação da qualidade da água, pode levar a superestimativa dos riscos à saúde associado ao consumo de água (Brasil, 2016;WHO, 2017). O gênero Escherichia, pertence ao grupo dos coliformes totais, apresenta cepas patogênicas e não patogênicas, e corresponde a 10% da microflora intestinal normal (Pulido et al, 2005;WHO, 2017). A Escherichia coli cresce em alta temperatura e está presente em grande número em fezes de animais e humanos, e raramente é encontrada na ausência de poluição fecal, embora exista alguma evidência de crescimento em solos tropicais (Harwood et al, 2014;Brasil, 2016;WHO, 2017).…”