Indicadores antropométricos como preditores na determinação da fragilidade em idosos

Abstract

Indicadores antropométricos como preditores na determinação da fragilidade em idosos Anthropometric indicators as predictors in determining frailty in elderly peopleResumo O

Associação entre o tempo de internação e indicadores de massa muscular em idosos hospitalizados

“…A hospitalização é um fator de risco para redução da funcionalidade do idoso devido a perda da autonomia e maior dependência (PEREIRA et al, 2014;CRISTO;PERNAMBUCO, 2009), o que pode potencializar um comprometimento funcional pré-existente devido a má nutrição, repouso prolongado, entre outros fatores (PEREIRA et al, 2014 (CEDERHOLM et al, 2015). Em um estudo, o IMC foi um marcador sensível para identificar a fragilidade em idosos (SAMPAIO et al, 2017).…”

“…A AMBc (SAMPAIO et al, 2017;FIDELIX;SANTANA;GOMES, 2013), a EMAP (VALENTE et al, 2016) e a CP (SAMPAIO et al, 2017;PEIXOTO et al, 2016) Silva et al (2011) identificou que valores de CB inferiores a 25 cm foram associados a maior TIH, sugerindo que esta medida é um bom preditor de permanência hospitalar. Já Sampaio et al (2015) verificou uma associação significativa entre o IMC e o TIH, em que dentre os idosos com desnutrição, a maioria tinha maior tempo de hospitalização, ocorrendo o inverso entre os adultos eutróficos.…”

“…Os idosos também se tornam mais propensos à síndrome da fragilidade, caracterizada pela redução da capacidade de reserva, levando a complicações como quedas, imobilidade, fraturas, hospitalização e incapacidade. Alterações de indicadores nutricionais como o índice de massa corporal (IMC), a área muscular do braço corrigida (AMBc) e a circunferência da panturrilha foram inversamente associados a esta síndrome, na qual indivíduos com menores valores para esses indicadores foram considerados mais frágeis (SAMPAIO et al, 2017). A circunferência da panturrilha, considerada um indicador de reserva muscular (PEIXOTO et al, 2018), pode predizer um maior risco de reinternação hospitalar (REAL et al, 2018) e de mortalidade (MELLO; WAISBERG; SILVA, 2016).…”

“…Tabela 1. Características clínicas de idosos admitidos em um hospital público (Pernambuco, Brasil, 2014).Neste trabalho observamos um maior percentual de mulheres hospitalizadas, semelhante a outros estudos com indivíduos idosos(PEREIRA et al, 2014;WAISBERG;SAMPAIO et al, 2017). As mulheres respondem por uma maior procura pelos serviços de saúde em detrimento da população masculina(LEVORATO et al, 2014), o que pode estar relacionado ao sentimento de vergonha, ao comportamentamento impaciente, descuido e até mesmo insatisfação com os próprios serviços de saúde nos homens (TEIXEIRA; CRUZ, 2016).…”

Frailty of the elderly in three Family Health Units of Paraguay in 2019

“…Los factores de riesgo de fragilidad se pueden agrupar en cuatro categorías: fisiológicos (disfunción del sistema inmunitario, sarcopenia, alteraciones del sistema endocrino y musculoesquelético, citoquinas inflamatorias), médicos (hipertensión arterial, diabetes mellitus, cardiopatías, artropatías, enfermedad pulmonar obstructiva crónica, secuela de ictus cerebral, nefropatías, deterioro cognitivo, tabaquismo, etilismo, sedentarismo, polifarmacia), sociodemográficos (edad, sexo, el nivel educativo bajo, el estado nutricional, escasos ingresos (7,11,16,19) económicos, etnia) y psicológicos (depresión)…”