“…Por conseguinte, é válido ressaltar que o diálogo entre os sujeitos partícipes do processo educativo foi bastante profícuo e intenso. A ação pedagógica estava baseada na dialogicidade como instrumento de análise crítica da realidade, como elemento de interação ativa no ambiente virtual de aprendizagem, deixando fluir o diálogo, pois os(as) graduandos(as) foram muito participativos(as) em todos os momentos de "entrosamento" em sala de aula, apresentando suas reflexões, curiosidades, vivências e experiências socioeducativas em distintos territórios amazônicos, além de refletirem seu papel social na condição de futuros(as) profissionais da educação dentro desses múltiplos cenários amazônicos em que estamos inseridos, partindo do entendimento de que não nascemos marcados para sermos professores e professoras, mas vamos nos tornando ao observamos atentamente a prática de outros sujeitos, por meio de uma leitura persistente e crítica de textos teóricos e de uma reflexão crítica sobre as nossas próprias ações no decorrer deste percurso formativo, conforme nos lembra Freire (2001), portanto, assumindo a papel de lutarmos por uma educação crítica em contraposição ao modelo de desenvolvimento neoliberal que visa a mercantilização dos recursos naturais, assim como a privatização da educação pública, causando impactos na implementação de políticas educacionais sob perspectivas progressivas e emancipadoras.…”