Implementação De Oficinas Educacionais Em Uma Clínica De Anticoagulação

Abstract

Ao entender que práticas educacionais podem contribuir para melhores resultados nos processos de cuidado em saúde, o presente artigo possui o objetivo de descrever a experiência da implementação de oficinas como estratégia educacional em uma clínica de anticoagulação de um hospital geral. A execução das oficinas consistiu na dinâmica em grupo e utilização de recursos visuais. Essa prática foi subdividida nas temáticas “conhecendo o problema de saúde”, “uso correto da varfarina”, “alimentação e anticoagulação” e “conhecendo o corpo”. A descrição da experiência ocorreu por meio da análise observacional, gravação dos encontros e análise das falas por meio da técnica de análise de conteúdo. Participaram das oficinas 19 pacientes em uso de varfarina e sete acompanhantes. Identificou-se duas categorias, sendo a “Sistematização do fazer”, onde identificou-se que o processo de cuidado ocorre de forma médico centrada, sem a valorização do paciente como sujeito em ato, e “Redescobrindo-se no tratamento”, onde os participantes foram capazes de redimensionarem o processo de cuidado e construírem um novo olhar sobre o sua participação nesse processo.As oficinas propiciaram para os participantes, uma troca de experiências e dúvidas, podendo contribuir para uma maior compreensão do problema de saúde e tratamento., além de propiciar aos profissionais melhor compreensão sobre a experiência dos pacientes em relação ao tratamento.

Atendimento ambulatorial dos pacientes em terapia de anticoagulação de um hospital cardiológico de alta complexidade do município de São Paulo

“…Este medicamento, em doses adequadas, é eficaz para evitar a formação de trombos no sistema circulatório (fator de risco associados as cardiomiopatias) 2 . Entretanto, os fármacos anticoagulantes não estão isentos de complicações, podendo levar a vários eventos de risco, como a ocorrência de hemorragia e morte, sendo classificado como um medicamento potencialmente perigoso 1,3 . Sem esse controle periódico, há mais riscos para o paciente de desestabilização do seu quadro.…”