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O câncer é um grupo de várias doenças em que há proliferação celular desordenada, dando origem a células anormais. Além de ser uma patologia que causa ameaça à vida, é uma doença desconhecida, que remete a perigo, sofrimento, culpa e dor. Atualmente, a mortalidade por neoplasias configura-se como a terceira principal causa de morte entre os homens brasileiros. Existe um distanciamento dos indivíduos do sexo masculino dos serviços de saúde, levando então a um diagnóstico tardio e consequentemente um nível mais avançado e grave das neoplasias. Outro aspecto importante revelado pela observação dos tipos de câncer mais comuns entre homens é que por vezes essa patologia pode acometer partes anatômicas permeadas de tabus, onde os métodos diagnósticos mais comuns compartilham de uma invasão íntima, situação que pode afrontar as percepções estabelecidas pela masculinidade estrutural, repercutindo então negativamente na relação que esse sujeito vai estabelecer com as limitações impostas pela doença. Compreender a percepção de adoecimento para o paciente masculino e o impacto causado pelo câncer em sua identidade subjetiva. Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, que se caracteriza como uma narração das experiências vividas em um contexto, pelo ponto de vista e entendimento do autor. Um método possível dentro das pesquisas descritivas, transmitindo conhecimento com o aporte científico relacionado. A influência do conceito de masculinidade e patriarcado é profundamente arraigada nos homens, sendo parte de uma cultura transmitida de geração em geração. Essa cultura delineia os papeis de ambos os sexos na sociedade, atribuindo ao homem a responsabilidade de prover a família, realizar trabalhos que demandem força e proteção, e sugerindo que ele não necessita de cuidados por sua suposta força e virilidade. As mudanças que são impostas pelo adoecimento oncológico acabam a exigir mais desses homens, como uma reformulação da sua autoimagem, as atitudes sobre si mesmos, redefinindo seus papeis sociais. É uma convocação para reconstruírem a percepção sobre seus corpos, ressignificando sua própria identidade. Permeando suas compreensões e comportamentos sociais, subjetivos, sexuais e sobre a possibilidade da própria morte. Os tópicos explorados e casos relatados tiram das sombras e trazem a luz a reflexão de como o homem é invadido pelas normas sociais, considerando o modelo de masculinidade hegemônica que influencia de modo total a forma como esses sujeitos enfrentam essa vivência do adoecimento oncológico, sem prazos de validade ou limites de evolução, vendo o amanhã como uma incerteza, imprevisível.
O câncer é um grupo de várias doenças em que há proliferação celular desordenada, dando origem a células anormais. Além de ser uma patologia que causa ameaça à vida, é uma doença desconhecida, que remete a perigo, sofrimento, culpa e dor. Atualmente, a mortalidade por neoplasias configura-se como a terceira principal causa de morte entre os homens brasileiros. Existe um distanciamento dos indivíduos do sexo masculino dos serviços de saúde, levando então a um diagnóstico tardio e consequentemente um nível mais avançado e grave das neoplasias. Outro aspecto importante revelado pela observação dos tipos de câncer mais comuns entre homens é que por vezes essa patologia pode acometer partes anatômicas permeadas de tabus, onde os métodos diagnósticos mais comuns compartilham de uma invasão íntima, situação que pode afrontar as percepções estabelecidas pela masculinidade estrutural, repercutindo então negativamente na relação que esse sujeito vai estabelecer com as limitações impostas pela doença. Compreender a percepção de adoecimento para o paciente masculino e o impacto causado pelo câncer em sua identidade subjetiva. Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, que se caracteriza como uma narração das experiências vividas em um contexto, pelo ponto de vista e entendimento do autor. Um método possível dentro das pesquisas descritivas, transmitindo conhecimento com o aporte científico relacionado. A influência do conceito de masculinidade e patriarcado é profundamente arraigada nos homens, sendo parte de uma cultura transmitida de geração em geração. Essa cultura delineia os papeis de ambos os sexos na sociedade, atribuindo ao homem a responsabilidade de prover a família, realizar trabalhos que demandem força e proteção, e sugerindo que ele não necessita de cuidados por sua suposta força e virilidade. As mudanças que são impostas pelo adoecimento oncológico acabam a exigir mais desses homens, como uma reformulação da sua autoimagem, as atitudes sobre si mesmos, redefinindo seus papeis sociais. É uma convocação para reconstruírem a percepção sobre seus corpos, ressignificando sua própria identidade. Permeando suas compreensões e comportamentos sociais, subjetivos, sexuais e sobre a possibilidade da própria morte. Os tópicos explorados e casos relatados tiram das sombras e trazem a luz a reflexão de como o homem é invadido pelas normas sociais, considerando o modelo de masculinidade hegemônica que influencia de modo total a forma como esses sujeitos enfrentam essa vivência do adoecimento oncológico, sem prazos de validade ou limites de evolução, vendo o amanhã como uma incerteza, imprevisível.
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